Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

domingo, 16 de janeiro de 2011

Conversas Contigo XII- A religião como um facto


A realidade da religião consiste inteiramente na experiência religiosa de seres humanos racionais e comuns. E é nesse sentido, unicamente, que a religião poderia ser considerada como científica ou mesmo psicológica. A prova de que a revelação é revelação, é esse mesmo facto da experiência humana: o facto de que a revelação sintetiza as ciências da natureza, aparentemente divergentes, bem como sintetiza a teologia da religião numa filosofia, consistente e lógica, do universo, uma explicação coordenada e contínua da ciência e da religião,
criando, assim, uma harmonia de mente e uma satisfação de espírito que respondem, na experiência humana, àquelas questões da mente mortal, a qual almeja saber como o Infinito opera a sua vontade e os seus planos na matéria, com as mentes e dentro do espírito. A razão é o método da ciência; a fé é o método da religião; a lógica é a técnica com que a filosofia tenta lidar. A revelação compensa a ausência do ponto de vista moroncial, fornecendo
uma técnica para alcançar a unidade na compreensão da realidade e das relações entre a matéria e o espírito, pela mediação da mente. E a verdadeira revelação jamais afasta a ciência da natureza, nem a religião da razão, ou a filosofia da lógica. A razão, por meio do estudo da ciência, pode levar a natureza até uma Primeira Causa, mas requer uma fé religiosa para transformar a Causa Primeira da ciência em um Deus de salvação; e a revelação é ainda requerida para a validação de tal fé, o discernimento espiritual interior.
Há duas razões básicas para crer em um Deus que fomenta a sobrevivência humana:
1. A experiência humana e a certeza pessoal; a esperança e a confiança de algum modo iniciadas
e de algum modo registradas pelo Ajustador residente.
2. A revelação da verdade, seja pela ministração directa pessoal do Espírito da Verdade, na autooutorga neste mundo d Filho Divino, seja por meio das revelações em palavra escrita.
A ciência completa a sua busca por meio da razão na hipótese de uma Causa Primeira. A religião não pára no seu vôo de fé, até estar segura de um Deus de salvação. O estudo discriminado da ciência sugere logicamente a realidade e a existência de um Absoluto. A religião acredita sem reservas na existência e na realidade de um Deus que fomenta a sobrevivência da personalidade.
Aquilo que a metafísica deixa totalmente de fazer, e aquilo que mesmo a filosofia parcialmente fracassa em fazer, a revelação faz; isto é, afirma que essa Primeira Causa da ciência e o Deus da Salvação da religião são uma e a mesma Deidade. A razão é a prova da ciência, a fé, a prova da religião, a lógica, a prova da filosofia, mas a revelação é validada apenas pela experiência humana. A ciência gera conhecimento; a religião gera felicidade; a filosofia gera a unidade; a revelação confirma a harmonia experiencial dessa abordagem trina da realidade universal. A contemplação da natureza apenas pode revelar um Deus da natureza, um Deus do movimento. A natureza exibe apenas matéria, movimento e animação a vida. Matéria mais energia, sob certas condições, manifesta-se em formas vivas, mas, se bem que a vida natural seja assim
relativamente contínua como fenômeno, ela é totalmente transitória quanto às individualidades. A natureza não provê uma base para a crença lógica na sobrevivência da personalidade humana. O homem religioso que encontra Deus na natureza, já encontrara, primeiro, esse mesmo Deus pessoal na sua própria alma. A fé revela Deus na alma. A revelação, a substituta do discernimento moroncial interior num mundo evolucionário, capacita o homem a ver na natureza o mesmo Deus que pela fé se manifesta na sua alma. Assim, a revelação faz com êxito uma ponte, atravessando o abismo entre o material e o espiritual, e mesmo entre a criatura e o Criador, entre o homem e Deus.
A contemplação da natureza conduz logicamente a um guia interior inteligente, e mesmo até uma orientação vivencial, mas, de nenhum modo satisfatório, ela revela um Deus pessoal. A natureza, por outro lado, também não demonstra nada que impeça que o universo possa ser considerado como uma obra do mesmo Deus da religião. Deus não pode ser encontrado somente por meio da natureza, mas o facto de que o homem O haja encontrado torna o estudo da natureza integralmente consistente com uma interpretação mais elevada e mais espiritual do universo. A revelação, como fenômeno para uma época, é periódica; como experiência humana pessoal, é contínua. A divindade opera na personalidade mortal como dádiva do Ajustador do Pai, como Espírito da Verdade do Filho e como Espírito Santo do Espírito do Universo, pois esses três dons supramortais estão unificados na evolução experiencial humana como ministração do Supremo. A verdadeira religião é um vislumbrar da realidade, é a filha da fé dentro da consciência moral, e não um assentimento meramente intelectual dado a um corpo doutrinário dogmático qualquer. A verdadeira religião consiste na experiência de que o Espírito, ele próprio, dá um testemunho para o nosso espírito de que nós somos os filhos de Deus. A religião não consiste em proposições teológicas, mas no discernimento espiritual interior e na sublimidade da confiança da alma.
A vossa natureza mais profunda o Ajustador divino cria dentro de vós a fome e a sede de rectidão, um certo anseio pela perfeição divina. A religião é o acto de fé no reconhecimento desse impulso interno de realização divina; e assim nascem a confiança e a segurança de alma, as quais vós reconhecereis como o caminho da salvação, a técnica de sobrevivência da personalidade e de
todos aqueles valores que viestes a considerar como sendo verdadeiros e bons.
O entendimento na religião nunca tem sido e nunca será dependente de um grande aprendizado, nem de uma lógica hábil. Ele é discernimento espiritual, e essa é exactamente a razão pela qual alguns dos maiores educadores religiosos do mundo e mesmo os profetas, algumas vezes, possuíram tão pouco da sabedoria profana do mundo. A fé religiosa está disponível tanto para os instruídos como para os ignorantes. A religião deve ser sempre a sua própria crítica e juíza; não pode nunca ser observada e muito menos compreendida, do lado de fora. A vossa segurança num Deus pessoal consiste no vosso próprio discernimento quanto à vossa crença nas coisas espirituais, e na vossa experiência delas. Para todos os vossos companheiros que tiveram uma experiência semelhante, nenhuma argumentação sobre a personalidade ou a realidade de Deus se faz necessária, ao passo que, para todos os outros homens que não estão assim tão seguros de Deus, nenhuma argumentação possível pode jamais ser de facto convincente. A psicologia, na verdade, pode tentar estudar o fenômeno das reações religiosas ao ambiente social, mas nunca pode esperar penetrar os motivos reais e interiores, nem os trabalhos da religião. Apenas a teologia, domínio da fé e da técnica da revelação, pode proporcionar qualquer
espécie inteligente de explicação quanto à natureza e ao conteúdo da experiência religiosa. A religião vive e prospera, assim, não pela visão, nem pelo sentimento, mas antes pela fé e pelo discernimento interior. Não consiste na descoberta de factos novos, nem no que se encontra por meio de uma experiência única, mas antes na descoberta de significados novos e espirituais nos factos já bem conhecidos da humanidade. A mais elevada experiência religiosa não depende de acções anteriores de crença, de tradição e de autoridade; nem é a religião filha de sentimentos sublimes e de emoções puramente místicas. É, antes, uma experiência profunda e factual de
comunhão espiritual, com as influências do espírito residente dentro da mente humana e, tanto quanto essa experiência pode ser definível em termos de psicologia, é simplesmente a experiência de vivenciar a realidade de crer em Deus como a realidade desse evento puramente pessoal. A religião é tão vital que sobrevive, ainda que na ausência de instrução. Vive a despeito da
contaminação que possa ter de cosmologias errôneas e de filosofias falsas; sobrevive mesmo à confusão da metafísica. Durante todas as vicissitudes históricas da religião, persiste sempre o que é indispensável ao progresso e à sobrevivência humana: o conhecimento da ética e a consciência prática da moral. A fé-discernimento ou a intuição espiritual é o dom da mente cósmica associado ao trabalho do Ajustador do Pensamento (Centelha Divina), o qual é uma dádiva do Pai ao homem. A razão espiritual, a inteligência da alma, é dom do Espírito Santo, dádiva do Espírito Criativo ao homem. A filosofia espiritual, a sabedoria das realidades espirituais, é dom do Espírito da Verdade, a dádiva
conjugada do Filho auto-outorgado aos filhos dos homens. E a coordenação e a interassociação desses dons de espírito constituem, dentro do homem, uma personalidade espiritual com um destino potencial. É essa mesma personalidade espiritual, sob a sua forma primitiva e embrionária, na posse do Ajustador (Centelha Divina), que sobrevive à morte natural na carne. Essa entidade composta de origem espiritual, em associação com a experiência humana, fica capacitada, por intermédio da forma de vida provida pelo Filho Divino, a sobreviver à dissolução do eu rompida pela cessação do movimento vital.
Por meio da fé religiosa, a alma do homem revela a si própria e demonstra a divindade potencial da sua natureza emergente, do modo característico pelo qual ela induz a personalidade mortal a reagir a certas situações intelectuais e sociais de provação e de teste. A fé espiritual genuína (a consciência moral verdadeira) é revelada naquilo que:
1. Faz a ética e a moral progredirem, a despeito de tendências animais inerentes e adversas.
2. Produz uma sublime confiança na bondade de Deus, mesmo em face de um amargo desapontamento ou de derrotas esmagadoras.
3. Gera uma coragem e uma confiança profundas, a despeito de adversidades naturais e de calamidades físicas.
4. Demonstra um equilíbrio inexplicável e uma tranquilidade que se fortifica, a despeito de doenças desconcertantes e mesmo de um sofrimento físico agudo.
5. Mantém um misterioso equilíbrio e o élan da personalidade, em face de maus-tratos e da mais flagrante injustiça.
6. Mantém uma confiança divina na vitória última, a despeito das crueldades de um destino aparentemente cego e da indiferença aparentemente total das forças naturais para com o bem estar humano.
7. Persiste inquebrantável na crença em Deus, a despeito de todas as demonstrações, em contrário, da lógica, e resiste com êxito a todos os outros sofismas intelectuais.
8. Continua a demonstrar uma fé audaz na sobrevivência da alma, apesar dos ensinamentos enganosos da falsa ciência e das ilusões persuasivas das filosofias tendenciosas.
9. Vive e triunfa independentemente da sobrecarga esmagadora das civilizações complexas e fanatizadas dos tempos modernos.
10. Contribui para a sobrevivência continuada do altruísmo, a despeito do egoísmo humano, dos antagonismos sociais, da usura industrial e dos desajustes políticos.
11. Adere com firmeza a uma crença sublime na unidade do universo e no guiamento divino, sem preocupações quanto à presença perturbadora do mal e do pecado.
12. Continua adorando a Deus a despeito de tudo e de todos. Ousa declarar: Ainda que Ele me mate, ainda assim O servirei.
Sabemos, pois, por intermédio de três fenômenos, que o homem tem um espírito divino, ou espíritos, residindo dentro dele: primeiro, pela experiência pessoal a fé religiosa ; segundo, pela revelação pessoal e racial ; e terceiro, pela demonstração surpreendente das reações extraordinárias, e não inatas, ao meio ambiente material, conforme ilustram as doze actuações de
cunho espiritual, em face das situações de provação na vida real que acabamos de citar. E ainda há outras. E é precisamente essa actuação vital e vigorosa da fé, no domínio da religião, que autoriza o homem mortal a afirmar a posse pessoal e a existência da realidade espiritual de um dom que coroa a natureza humana: a experiência religiosa.


 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

Sem comentários:

Enviar um comentário

...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.