Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

sábado, 15 de janeiro de 2011

Jesus Cristo é meu... e teu e teu e teu...É de quem O quiser


A título de introdução, duas coisas; a primeira, sempre que me refiro a Religião, quero dizer mesmo Religião… Re-ligar ao Natural, ao Supremo e quando refiro Igreja quero dar-lhe a definição segundo a Bíblia…  No contexto bíblico, o termo igreja pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associado a uma edificação ou a uma doutrina específica. Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa para fora e klesia que significa chamados. No texto bíblico, no "Novo Testamento", a palavra Igreja aparece por diversas vezes, sendo utilizada como referência a um agrupamento de pessoas (neste caso cristãos) e não a edificações ou templos, nem mesmo a toda comunidade cristã em alguns momentos.
Gostaria ainda de dizer que tenho uma história de namoro infiel com a Igreja Católica de alguns anos não "praticante" em assembleia, mas praticante em adoração a Deus, que fui catequista durante 7 anos e só o não sou por ter neste momento mudado de residência. Bem e talvez por neste momento assim achar melhor. Como "namorado infiel" sempre fui atraído por outras confissões religiosas e formas diferentes de expressar a fé...
As diferenças e as divisões sempre me impeliram a percebe-las...e às vezes têm-se grandes desilusões quando se descobre que por exemplo, os milhares de protestantes que hoje existem e com todo o direito, existem porque um homem, um dia não concordou com uma decisão escrita num papel! (claro que não estou aqui a analisar se essa decisão foi correcta ou não...não é isso que está em causa.
O que quero salientar é que ás vezes faria sentido nós retrocedermos ás origens daquilo em que acreditamos (ou pensamos acreditar) para ver se vai de encontro ás nossas expectativas.
Quando falo dos protestantes, poderia também dar exemplos de todas as confissões religiosas existentes no mundo porque todas têm casos similares.
Por último quero recordar que todas as igrejas são feitas por homens logo cheias de erros e interpretações dúbias. Todas...mas também Todas têm no seu seio gente muito boa.
Um dia, (seguramente que eu sonhava), O Senhor teve esta conversa comigo...

Mas como Me vês,? Quem sou Eu para ti, afinal?
SENHOR JESUS, Tu Ès DEUS...
Não,... tu não percebes,...  Isso já todos sabemos...a Minha Missão...
Por Alguns Me verem [u]Só [/u][b][/b]assim é que não Me conhecem...Não se conseguem aproximar.
EU fiz-Me homem, como tu, menos no Pecado, para tu me veres como irmão
E tu agora és homem.
Vence o mundo como eu venci...como homem.
Depois EU SOU O TEU DEUS em ESPÍRITO...

A minha “Igreja” que é de Cristo Jesus não é de ninguém, nem está fechada a ninguém nem sequer impõem nada mais do que o Mestre tenha dito: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei... e também disse: Virá a hora em que não adorareis Deus nem neste monte, nem no templo mas O adorarás em toda a parte.
(Jo 4,23-27 Mas a hora vem, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe: Eu O sou, Eu que falo contigo.)
O que pretendo é só dizer que creio no Cristo que se anunciou como Filho de Deus e que  quando estava a ser interrogado e não se defendia só houve uma pergunta a que Ele não pôde deixar de responder aos Judeus no Sinédrio: És tu o, o Messias, o Filho do Deus Vivo? ao que Ele respondeu: Eu O Sou. O resto é conversa de homens
e isso me basta.
E para falar na Páscoa porque não pegar nesta vontade expressa de Jesus?
“Tenho desejado ardentemente comer esta Páscoa convosco…”

Para abordarmos a espiritualidade inerente a esta frase, não poderemos obviamente deixar de citar a sua origem e vínculo com o povo, para quem, a princípio, Deus fez surgir a Páscoa: o povo judeu, e que Deus fê-la estender-se a todo género humano que n’Ele crer.
O aprofundamento bíblico mais actualizado dos nossos dias veio confirmar, como marco inicial das suas comemorações para os judeus, a data incerta da saída do povo hebreu do Egipto quando a festa realmente passa a ser instituída (cf Ex 12). É certo que alguns estudiosos venham a mencionar a possibilidade de conhecimento da Páscoa para o povo judeu, anterior à institucionalização, sendo justamente a festa que Moisés pedira ao faraó para celebrar com o seu povo no deserto e que lhe fora negado. Ressaltamos que o pedido é feito por Moisés e Aarão, mas é o próprio Deus quem fala (cf. Ex 5,1).
Até então fiz questão de não mencionarmos o que significa a palavra "Páscoa", para que, ficando clara a sua origem no seio do povo hebreu, pudéssemos compreender melhor o que o termo nos quer dizer. Primeiro porque a significado do termo na língua que lhe dá origem, o hebraico, é incerto. No seu uso tanto podemos designar a festa, como também a refeição, momento da festa, como também o próprio cordeiro, imolado na ocasião; embora este último uso do termo seja mais difundido entre o povo judeu, os três são válidos. Na maioria das vezes ouvimos apenas ser mencionadas definições como "passagem", que mesmo tendo algum sentido, não dá o realce necessário especial Àquele que possui a máxima importância no termo "Páscoa", o próprio Deus-YHVH É Ele que impele o Seu povo a fazer a passagem da escravidão para a liberdade. O povo não vai só, Deus vai à sua frente. O povo não faz a sua passagem - é Deus quem faz a passagem do povo da escravidão para a liberdade. Não queremos, em hipótese nenhuma, com esta afirmação dizer que Deus fizera tudo sozinho, pelo contrário, dizemos que Deus fizera do Seu povo co-participante e co-responsável também da libertação obtida. O Senhor, em nenhuma ocasião, transforma o Seu povo em meros actores passivos de algo que Ele queira realizar. Pede-nos sempre a colaboração.
É necessário reter-mos aqui o ritual da Páscoa, pois assim melhor entenderemos o que o Senhor Jesus fez na Última Ceia e qual a significado desta ceia acontecer antecipadamente ao dia da Páscoa.

1.ª pergunta Quando aconteceu a ceia de Jesus?
O banquete de Páscoa é o centro da festa em que um cordeiro de um ano, não trazendo em si nenhuma mancha, é comido. O que não fosse comido do cordeiro deveria ser queimado antes de o sol nascer. Isso faz com que entendamos que a festa vem a realizar-se à noite e como tal o cordeiro deveria ser assado inteiro para ser servido. A postura de todos os que participavam do ritual também deveria ser específica para a ocasião: todos deveriam comer a Páscoa (o cordeiro) vestidos para viajar, e de pé. Os que não tinham ainda sido circuncidados não poderiam comer a Páscoa (cf Ex 12,43-49).
2.ª Pergunta O que Jesus Disse?
A temática principal da festa de Páscoa é o reconhecimento da mão do Senhor como aquela que os liberta da escravidão: o saber que somente Deus, escutando os clamores do povo, desce para libertá-lo.
A liberdade obtida pelo povo de Deus não é valorizada posteriormente por esse mesmo povo, porque pensava ele que apenas era necessária uma libertação material, física: o faraó deixará de ser aquele que tem o domínio sobre nós - pensava talvez o povo - agora seremos nós próprios a nos conduzir. E foi isso que fizeram: caíram numa escravidão ainda maior, a escravidão de si próprios. Deus os queria livres integralmente, mas as sucessivas idolatrias que o povo cometera ao longo do caminho diziam o contrário. O autor sagrado mostra nitidamente as infidelidades do povo e a fidelidade paciente de Deus, que ouve as súplicas de intercessão de Moisés em favor deles, que eram o povo infiel.
Agora lembramos de maneira marcante a figura de Jesus que ceia com os apóstolos, antecipando a Páscoa com eles, porque a partir d’Ele, Jesus, a Páscoa seria agora entendida de maneira diferente na vida daqueles que estiveram com Ele, os que acreditaram e viessem a acreditar n’Ele. O próprio Jesus é o cordeiro Oblativo agora. O sacrifício de animais deixa de ser necessário, pois o próprio Filho se oferece ao Pai, para que assim, pagando o preço do nosso resgate pelo precioso sangue que derramara no madeiro, pudéssemos realmente ter "acesso ao coração do Pai".
O vislumbrar do Senhor Jesus na cruz é de essencial importância para nós cristãos, como também importante é a manutenção do vínculo entre a morte e a ressurreição de Jesus. É essa a pregação da Igreja primitiva a ecoar na evangelização de hoje: Jesus morto e ressuscitado; pois se não tivesse ressuscitado, nada de novo teria feito, uma vez que o sacrifício deveria continuar a ser repetido várias vezes de uma maneira cruenta, isto é, com o derramamento de sangue. Jesus vem fazer a libertação do interior do homem, do mesmo interior que o homem deixara escravizar por si mesmo ao longo da história.(Com Adão e o pecado, com a Idolatria, etc. Sentidos figurativos e simbólicos) Jesus também transcende à terra, isto é, Ele faz o povo compreender, com a Sua morte e Ressurreição, que a terra prometida por Deus não é aqui, mas começa aqui. O sofrimento que Jesus padece não é masoquismo da sua parte, mas uma entrega total, incondicional, consciente e amorosa de si a Deus por nós, enfrentando todas as dificuldades e consequências dessa oblação (entrega/Oferenda).

Excerto de uma catequese de adolescentes(2004/2005)
Fontes Bíblia ,C.I.C., Net
Na LUZ nos movemos

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...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.