Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Conversas Contigo XX - O MISTÉRIO DE DEUS (Personalidade)

O MISTÉRIO DE DEUS

A infinitude da perfeição de Deus é tal que faz Dele um mistério eterno. E o maior de todos os mistérios insondáveis de Deus é o fenómeno da residência divina nas mentes mortais. A maneira pela qual o Pai Universal convive com as criaturas do tempo é o mais profundo de todos os mistérios do universo; a presença divina na mente do homem é o mistério dos mistérios.
Os corpos físicos dos mortais são “templos de Deus”. Não obstante o Filho Criador Soberano aproxima-se das criaturas dos seus mundos habitados e “atraí a si todos os homens”, e embora “esteja junto à porta” da consciência “e bata” e alegre-se de entrar em todos aqueles que “abrirem as portas dos seus corações”; conquanto exista uma comunhão íntima entre o Filho Criador e as suas criaturas mortais, no entanto, os homens mortais têm algo do próprio Deus, que de facto
reside dentro deles e assim, pois, os seus corpos são templos Dele.
Quando houverdes terminado aqui, e a vossa carreira estiver concluída, na sua forma temporária terrena, quando a vossa viagem de provações na carne estiver finda, e o pó que compõe o tabernáculo mortal “retornar à terra de onde veio”, então, isso foi revelado, o residente “Espírito retornará a Deus, que o outorgou”. Dentro de cada ser mortal deste planeta reside um fragmento de Deus, uma parte do todo da divindade. Esse fragmento ainda não é vosso por direito de posse, mas o desígnio intencional dele é unificar-se convosco, se sobreviverdes após a vossa existência mortal.
Confrontamo-nos constantemente com esse mistério de Deus; ficamos perplexos com o desenvolvimento crescente do panorama infindável da verdade da Sua infinita bondade, da Sua inesgotável misericórdia, da Sua incomparável sabedoria e do Seu carácter supremo.O mistério divino consiste na inerente diferença que existe entre o finito e o infinito, o temporal e o eterno, a criatura tempo-espacial e o Criador Universal, o material e o espiritual, a imperfeição do homem e a perfeição da Deidade do Paraíso. Infalivelmente, o Deus do amor universal manifesta-Se a cada uma das Suas criaturas, até a plenitude da capacidade da criatura de apreender espiritualmente as qualidades da verdade, da beleza e da bondade divinas.
Para todo o ser espiritual e para todas as criaturas mortais, em todas as esferas e em todos os mundos, no universo dos universos, o Pai Universal revela tudo do Seu ser divino e pleno de graças, tudo o que pode ser discernido ou compreendido por aqueles seres espirituais e por tais criaturas mortais. Deus não tem preferência por pessoas, espirituais ou materiais. A divina presença, da qual qualquer filho do universo desfruta, em qualquer momento, é limitada apenas pela capacidade que tal criatura tem de receber e de discernir as realidades espirituais do mundo supramaterial.
Como uma realidade na experiência espiritual humana, Deus não é um mistério. Quando, porém, é feita uma tentativa de tornar claras, para as mentes físicas de ordem material, as realidades do mundo espiritual, surgem mistérios: mistérios tão subtis e tão profundos que apenas o entendimento pela fé, nos mortais sabedores de Deus, pode realizar o milagre filosófico do reconhecimento do Infinito pelo finito, o discernimento, da parte dos mortais em evolução, nos mundos materiais do tempo e espaço, do Deus eterno.

PERSONALIDADE DO PAI UNIVERSAL

Não permitais que a magnitude e a infinitude de Deus obscureçam ou eclipsem a vossa visão da personalidade Dele. “Ele, que planeou o ouvido, não escutará? Ele, que formou o olho, não verá?” O Pai Universal é o auge da personalidade divina; Ele é a origem e o destino da personalidade, em toda a criação. Deus é tanto infinito, quanto pessoal; Ele é uma personalidade infinita. O Pai é verdadeiramente uma personalidade; se bem que a infinitude da Sua pessoa coloque-O sempre para além da compreensão plena dos seres materiais e finitos.Deus é muito mais do que uma personalidade, do modo como a personalidade é entendida pela mente humana; Ele é mais ainda do que qualquer conceito possível de uma superpersonalidade. Contudo, é totalmente inútil discutir um conceito tão incompreensível, o da personalidade divina, com as mentes das criaturas materiais, para quem o máximo, em matéria de entendimento da realidade do ser, consiste na idéia e no ideal de personalidade. O mais elevado conceito que a criatura material tem do Criador Universal está englobado nos ideais espirituais de uma ideia elevada, que ela pode ter da personalidade divina. Portanto, se bem que possais saber que a personalidade de Deus deve ser mais do que pode alcançar uma concepção humana de personalidade, igualmente, bem sabeis que o Pai Universal não pode, certamente, ser nada menos do que uma personalidade eterna, infinita, verdadeira, boa e bela.
Deus não está se escondendo de nenhuma das suas criaturas. Ele é inabordável, para tantas ordens de seres, apenas porque ele “reside numa luz da qual nenhuma criatura material pode aproximar-se”. A imensidão e a grandeza da personalidade divina estão muito além do entendimento da mente imperfeita dos mortais evolucionários. Ele “mede as águas no oco das suas mãos, avalia um universo com a palma da sua mão. É Ele quem se senta no círculo da Terra, que estende os céus como uma cortina e que os abre, como um universo, para morar”. “Levantai alto os vossos olhos e contemplai Aquele que criou todas as coisas, que traz os Seus mundos contados e os chama a todos pelos seus nomes”; e também é verdade que “as coisas invisíveis de Deus apenas parcialmente são compreendidas pelas coisas que foram criadas”. Hoje em dia, e no estágio em que estais, vós deveis discernir o Criador invisível por meio das Suas diversas e múltiplas criações, bem como por intermédio da revelação e da ministração do Seu Filho e dos inúmeros subordinados destes.
Ainda que os mortais materiais não possam ver a pessoa de Deus, eles deveriam regozijar-se com a certeza de que Ele é uma pessoa; pela fé deveriam aceitar a verdade que afirma que o Pai Universal amou tanto o mundo, que proporcionou o crescimento espiritual eterno dos seus mais humildes habitantes; que Ele “Se regozija com os Seus filhos”. Deus não carece de nenhum dos atributos supra-humanos e divinos que constituem uma personalidade Criadora perfeita, eterna, plena de amor e infinita.
(…) O homem mortal simplesmente não pode ver Deus; não antes de atingir a completa transformação espiritual e, de facto não antes de alcançar o Paraíso.
As natureza do Filho Criador do Paraíso não abrange todos os potenciais irrestritos, ou inqualificáveis, da absolutez universal da natureza infinita da Primeira Fonte e Centro; mas o Pai Universal está, sob todos os pontos de vista, divinamente presente no Filho. O Pai e o seu Filho são Um. Esse Filho, é uma personalidade perfeita, modelo original, de todas as personalidades do universo.(...) Sem Deus, e não fora pela Sua excelsa pessoa central, não haveria nenhuma personalidade em todo o vasto universo. Deus é personalidade. Não obstante Deus ser um poder eterno, uma presença majestosa, um ideal transcendente, um espírito glorioso; embora Ele seja tudo isso e infinitamente mais, ainda assim, Ele é, verdadeiramente e para sempre, uma personalidade perfeita de Criador, uma pessoa que pode “conhecer e ser conhecida”, que pode “amar e ser amada”, e que pode demonstrar amizade por nós; e assim vós podeis ser reconhecidos, como outros seres humanos o foram, como o amigo de Deus. Ele é um espírito real e uma realidade espiritual. Por vermos o Pai Universal revelando-Se em todo o Seu universo; por discerni-Lo residindo no interior das Suas miríades de criaturas; por contemplá-Lo nas pessoas do Seu Filhos Soberano; por continuarmos a sentir a Sua divina presença aqui e ali, mais perto ou longe, não duvidemos nem questionemos a primazia da Sua personalidade. Não obstante todas as vastas distribuições de Si próprio, Ele permanece sendo uma pessoa verdadeira e mantém eternamente uma conexão pessoal com as hostes incontáveis das Suas criaturas espalhadas pelos universos. A idéia de personalidade aplicada ao Pai Universal é o conceito ampliado e o mais verdadeiro de Deus que chegou à humanidade, sobretudo por meio da revelação. A razão, a sabedoria e a experiência religiosa, todas inferem e indicam a personalidade de Deus; no entanto, não a tornam atestada. Até mesmo o Ajustador do Pensamento residente é pré-pessoal. A verdade, e a maturidade, de qualquer religião é directamente proporcional ao conceito que faz da personalidade infinita de Deus e à compreensão que tem da unidade absoluta de Deus. A ideia de uma Deidade pessoal transforma-se, portanto, na medida da maturidade religiosa, desde que a religião tenha antes formulado o conceito da unidade de Deus. A religião primitiva tinha muitos deuses pessoais, e eles eram moldados à imagem do homem. A revelação afirma e confirma a validade do conceito da personalidade de Deus; a qual não passa de uma mera possibilidade, segundo o postulado científico de uma Causa Primeira, e, apenas provisoriamente, é sugerida na idéia filosófica da Unidade Universal. Apenas por meio da idéia da personalidade qualquer pessoa pode começar a compreender a unidade de Deus. Negar a personalidade da Primeira Fonte e Centro deixa-nos diante de uma escolha limitada a dois dilemas filosóficos: o materialismo e o panteísmo. Para a contemplação da Deidade, o conceito da personalidade deve ser desprovido da ideia de corporalidade. Um corpo material não é indispensável à personalidade, seja no homem, seja em Deus. Esse engano, o da corporeidade, é mostrado nos dois extremos da filosofia humana. No materialismo, quando perde o seu corpo com a morte, o homem cessa de existir como personalidade; no panteísmo, desde que não tenha nenhum corpo, Deus não pode ser, portanto, uma pessoa. O tipo de personalidade progressiva supra-humana funciona numa união de mente e espírito. A personalidade não é simplesmente um atributo de Deus; antes representa a totalidade da natureza infinita coordenada e da vontade divina unificada, as quais são exibidas na eternidade e universalidade da sua expressão perfeita. A personalidade, no seu sentido supremo, é a revelação de Deus ao universo. Deus, sendo eterno, universal, absoluto e infinito, não pode ter o Seu conhecimento nem a Sua sabedoria aumentados. Deus não adquire experiência, como o homem finito poderia conjecturar ou entender; no entanto, Ele desfruta, dentro do âmbito da Sua própria personalidade eterna, de contínuas expansões de auto-realização, as quais, de um certo modo, podem ser comparáveis e análogas à aquisição de novas experiências feitas pelas criaturas finitas dos mundos evolucionários. A perfeição absoluta do Deus infinito levá-Lo-ia a sofrer limitações terríveis, pelo irrestrito da sua finalidade de perfeição, não fosse pelo facto de que o Pai Universal participa, directamente da luta da personalidade de cada alma imperfeita, no universo amplo, que está à procura com a ajuda divina ascender aos mundos celestes espiritualmente perfeitos. Essa experiência progressiva de cada ser espiritual e de cada criatura mortal, em todo o universo é uma parcela da consciência-da-Deidade, sempre em expansão, do Pai, no divino círculo sem fim da auto-realização incessante. É literalmente verdade que: “Com todas as vossas aflições Ele aflige-Se”. “Em todos os vossos triunfos, Ele triunfa em vós e convosco”. O Seu espírito divino pré-pessoal é uma parte real de vós. A Ilha do Paraíso responde a todas as metamorfoses físicas do universo; o Filho Eterno inclui todos os impulsos espirituais de toda a criação; o Agente Conjunto (centelha Divina) abrange toda a expressão mental do cosmos em expansão. O Pai Universal tem, em plena consciência divina, toda a experiência individual das lutas progressivas das mentes em expansão e dos espíritos em ascensão, de cada entidade, ser e personalidade em toda a criação evolucionária do tempo e do espaço. E tudo isso é absolutamente verdadeiro, pois “Nele todos nós vivemos, nos movemos e temos nosso ser”.


 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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