Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

sábado, 2 de abril de 2011

Conversas Contigo XXXIV - MATURIDADE


O esforço na direcção da maturidade exige trabalho; e trabalho requer energia. De onde viria o poder para realizar tudo isso? As coisas materiais poderiam ser visualizadas como algo garantido e, pois, o Mestre não disse bem: Nem só de pão vive o homem. Garantida a posse de um corpo normal e com saúde razoavelmente boa, devemos em seguida procurar pelas atracções que actuarão como estímulo para despertar as forças espirituais adormecidas, do homem. Jesus ensinou que Deus vive no homem; então, como podemos induzir os homens a libertar esses poderes, de divindade e de infinitude, de dentro das suas almas? Como induzirmos os homens a libertar Deus de dentro si, para que possa Ele refrescar as nossas próprias almas; e para que, manifestando-se fora de nós, possa, pois, servir ao propósito de iluminar, elevar e abençoar outras incontáveis almas? Como posso eu, da melhor maneira, despertar esses poderes latentes para o bem, que estão adormecidos nas vossas almas? De uma coisa estou seguro: a excitação emocional não é o estímulo espiritual ideal. A excitação não aumenta a energia; antes exaure os poderes, tanto da mente, quanto do corpo. De onde vem então a energia para fazer essas grandes coisas? Vede o vosso Mestre. Ainda agora, ele está longe, nas montanhas, enchendo-se de energias, enquanto nós estamos aqui, gastando energia. O segredo de toda essa questão está guardado na comunhão
espiritual, na adoração. Do ponto de vista humano, é uma questão de combinação entre meditação e relaxamento. A meditação faz o contacto da mente com o espírito; o relaxamento determina a capacidade de receptividade espiritual. E esse intercâmbio, de força por fraqueza, de coragem por medo, da vontade de Deus pela vontade da mente do ego, constitui em si a adoração. Pelo menos, esse é o modo pelo qual o filósofo a vê. Quando são frequentemente repetidas, essas experiências cristalizam-se em hábitos, hábitos de fortalecimento na adoração; tais hábitos formulam certamente, por si mesmos, um carácter espiritual e tal carácter é finalmente reconhecido pelos semelhantes, como o de uma personalidade amadurecida. Essas práticas são difíceis e consomem tempo, no início, mas, quando se tornam habituais, passam a ser, de imediato, restauradoras e permitem poupar tempo. Quanto mais complexa a sociedade se  torna e quanto mais as atracções da civilização se multiplicam, mais urgente se torna a necessidade, dos indivíduos que conhecem a Deus transformar essas práticas protectoras, cada vez mais, em hábitos destinados a conservar e aumentar as suas energias espirituais.  Outro quesito para atingir a maturidade é o ajustamento cooperativo de grupos sociais ao ambiente em contínua mutação. O indivíduo imaturo desperta antagonismos nos seus semelhantes; o homem amadurecido ganha a cooperação, de coração aberto, dos seus amigos, multiplicando em muito, dessa forma, os frutos dos esforços de sua vida. A minha filosofia me diz que há momentos em que devo lutar, se necessário for, em defesa do meu conceito de rectidão, mas não duvido que, com um tipo mais maduro de personalidade, o Mestre ganhasse com facilidade e graça uma vitória igual, por meio da sua técnica superior e cativante, de tacto e tolerância. Muito frequentemente, quando lutamos pelo certo, acontece que ambos, o vitorioso e o vencido são derrotados. Ouvi, ontem mesmo, o Mestre dizer que o homem sábio, ao tentar entrar por uma porta fechada, não destruiria a porta, mas buscaria antes a chave com que a abrir. Não são poucas as vezes em que nós entramos numa luta, simplesmente para nos convencer de que não temos medo. O evangelho do Reino presta um grande serviço à arte da vida, no sentido de apresentar um incentivo novo e mais rico, para uma vida mais elevada. Apresenta uma nova e elevada meta de destino, com um propósito supremo de vida. E esses novos conceitos de uma meta eterna e divina para a existência são, em si mesmos, estímulos transcendentais, que clamam por uma reacção do que há de melhor dentro da melhor natureza do homem. No ponto mais elevado do pensamento intelectual devem ser encontrados: o relaxamento para a mente, a força para a alma e a comunhão para o espírito. Com tantos pontos de vantagem da vida elevada, o homem torna-se capaz de transcender as irritações materiais dos níveis mais baixos de pensamento e preocupação: angústia, ciúme, inveja, vingança e o orgulho da personalidade imatura. Essas almas, que farão altas escaladas, libertam-se a si mesmas dos inúmeros conflitos triviais e comuns da vida, tornando-se assim livres para dedicar as suas consciências às correntes mais elevadas de conceitos espirituais e de comunicação celeste. Contudo, o propósito da vida deve ser guardado zelosamente contra a tentação de realizações passageiras e fáceis de alcançar; da mesma forma deve ser levado avante, o propósito; mas de modo a tornar o homem imune às ameaças desastrosas do fanatismo.
O êxito pode gerar coragem e proporcionar autoconfiança, mas a sabedoria advém somente das experiências de ajustamento dos resultados dos fracassos. Os homens que preferem as ilusões optimistas à realidade nunca se tornam sábios. Somente aqueles que enfrentam de frente os fatos, ajustando-os aos ideais, podem alcançar a sabedoria. A sabedoria inclui tanto os fatos, quanto o ideal e, por conseguinte, salva os seus devotos dos dois extremos estéreis da filosofia o do homem cujo idealismo exclui os fatos, e o do materialista que é desprovido de abertura espiritual. As almas tímidas, que só mantêm a luta pela vida com a ajuda de falsas ilusões continuadas de sucesso, estão fadadas a sofrer fracassos e a experimentar a derrota quando, finalmente, acordarem do mundo de sonhos da sua própria imaginação. E é nesse afã de encarar os insucessos, e de ajustamento à derrota, que a visualização de longa distância, da religião, exerce a sua suprema influência. O malogro é simplesmente um episódio educacional um experimento cultural na aquisição da sabedoria , na experiência do homem que busca a Deus e que embarcou na aventura eterna da exploração de um universo. Para tais homens a derrota não é senão um novo instrumento para a realização de níveis mais elevados de realidade no universo.
A carreira de um homem que busca a Deus pode ser um grande êxito à luz da eternidade, ainda que toda a empresa da vida temporal possa parecer um completo malogro, cada fracasso na vida deve ser colhido como um complemento para se alcançar a cultura da sabedoria e do espírito. Não cometais o erro de confundir conhecimento, cultura e sabedoria. Eles estão relacionados entre si na vida, mas representam valores espirituais bastante diferentes: a sabedoria sempre domina o conhecimento, e sempre glorifica a cultura.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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