Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

quarta-feira, 27 de abril de 2011

HINDUISMO


Desculpa tão grande post mas como fizeste +ou- uma pergunta acerca das crenças hindus... e a relação que pode existir com as crenças ocidentais aqui vai muito pouco que já é muito
Mas se olhares para a nossa trindade tens:

Um Deus Criador, Um filho Redentor e Um Espírito Santo Fecundador - Três pessoas distintas com funções distintas  - Um só Deus.
...por exemplo no Hinduísmo a "base Divina” também é constituída por uma trindade: Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu).O Hinduísmo é tido como a mais antiga religião conhecida e “documentada” de que não se conhece o seu impulsionador ou fundador. Mas é mais complexo...
O hinduísmo não tem um "sistema unificado de crenças, codificado numa declaração de fé ou um credo", mas sim é um termo abrangente, que engloba a pluralidade de fenómenos religiosos que se originaram e são baseados nas tradições védicas.
O hinduísmo é um sistema diversificado de pensamento, com crenças que abrangem o monoteísmo, politeísmo, panteísmo, monismo e ateísmo, e o seu conceito de Deus é complexo, e está vinculado a cada uma das suas tradições e filosofias. Por vezes é tido como uma religião henoteísta (isto é, que envolve a devoção a um único deus, embora aceite a existência de outros), porém o termo é visto, da mesma maneira que os outros, como uma generalização excessiva.
As escrituras hindus se referem a entidades celestiais chamadas devas (ou devī, na sua forma feminina; devatā é usado como sinonimo de Deva em hindi), "os brilhantes", que pode ser traduzido como "deuses" ou "seres celestiais.
A maior parte dos hindus acredita que o espírito ou a alma - o "eu" verdadeiro de cada pessoa, chamado de ātman — é eterno.De acordo com as teologias monistas/panteístas do hinduísmo (tais como a escola Advaita Vedanta), este Atman não pode ser distinguido, em última instância, do Brâman, o espírito supremo; estas escolas são, portanto, chamadas de não-dualistas. A meta da vida, de acordo com a escola Advaita, é chegar à conclusão que o seu ātman é idêntico ao Brâman, a alma suprema. Os Upanixades afirmam que quem que tome consciência do ātman como o âmago de si próprio estabelece uma identidade com Brâman, atingindo assim o moksha ("libertação" ou "liberdade").


Escolas dualísticas (Ver Dvaita e Bhakti) compreendem Brâman como um Ser Supremo que possui personalidade, e o/a veneram como Vixnu, Brama, Xiva ou Shakti, dependendo da seita. O ātman é dependente de Deus, enquanto o moksha depende do amor a Deus e da graça de Deus. Quando Deus é visto como um ser supremo pessoal (em lugar do princípio infinito), Deus é chamado de Ishvara ("O Senhor", Bhagavan ("O Auspicioso"ou Parameshwara ("O Senhor Supremo"). As interpretações de Ishvara variam, no entanto, da não-crença no Ishvara dos seguidores do Mimamsakas, até a sua identificação com Brâman, pelo Advaita. Na maior parte das tradições do vixnuísmo Deus é Vixnu, e o texto das escrituras desta denominação identifica este Ser como Críxena,(Krisnha) por vezes chamado de svayam bhagavan. Também existem escolas, como o Samkhya, que têm tendências ateias.

Carma (Karma) pode ser traduzido literalmente como "acção", "obra" ou "feito"e pode ser descrito como a "lei moral de causa e efeito". De acordo com os Upanixades um indivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve sanskaras (impressões) a partir das acções, sejam elas físicas ou mentais. O linga sharira, um corpo mais subtil que o físico, porém menos subtil que a alma, armazena as impressões, e as carrega à vida seguinte, estabelecendo uma trajectória única para o indivíduo.Assim, o conceito de um carma infalível, neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à personalidade, característica e família de cada um. O carma une os conceitos de livre-arbítrio e destino.

O ciclo de acção, reacção, nascimento, morte e renascimento é um contínuo, chamado de samsara. A noção de reencarnação e carma é uma premissa forte do pensamento hindu. O Bagavadguitá afirma que:

“Assim como uma pessoa veste roupas novas e deita fora as roupas antigas e rasgadas, uma alma encarnada entra em novos corpos materiais, abandonando os antigos. (B.G. 2:22)”

A samsara dá prazeres efémeros, que levam as pessoas a desejarem o renascimento para gozar dos prazeres de um corpo perecível. No entanto, acredita-se que escapar do mundo da samsara através do moksha assegura felicidade e paz duradouras. Acredita-se que depois de diversas reencarnações um atman eventualmente procura a união com o espírito cósmico (Brâman/Paramatman).

A meta final da vida, referida como moksha, nirvana ou samādhi, é compreendida de diversas maneiras diferentes: como uma realização da união de alguém com Deus; como a realização da relação eterna de alguém com Deus; realização da unidade de toda a existência; abnegação total e conhecimento perfeito do próprio Eu; como o alcance de uma paz mental perfeita; e como o desprendimento dos desejos mundanos. Tal realização libera o indivíduo da samsara e termina com o ciclo de renascimentos....

Já se parece mais com a nossa própria diversidade de crenças não é? Boca aberta Ícone ExpressivoBem hajas

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