Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

sábado, 18 de junho de 2011

Conversas Contigo XXXVI - O DEUS FINITO


Ao observarmos as lutas incessantes das criaturas de toda a criação pela perfeição de status e pela divindade do ser, não podemos acreditar que esses esforços sem fim sejam uma indicação da luta incessante do Supremo pela auto-realização divina. Deus, o Supremo, é a Deidade finita, e ele deve defrontar-se com os problemas do finito, no sentido total dessa palavra. As nossas lutas, com as vicissitudes do tempo e nas evoluções do espaço, são reflexos dos seus esforços para alcançar a realidade da sua natureza, e da soberania completa, dentro da esfera de acção que a sua natureza em evolução está abrindo até aos limites mais externos da possibilidade. Em todo o grande universo, o Supremo “luta” pela própria expressão. A medida da sua evolução divina funda-se na sabedoria-acção de todas as personalidades em existência. Quando um ser humano escolhe a sobrevivência eterna, ele está co-criando o destino; e, na vida desse mortal ascendente, o Deus finito encontra uma medida acrescida da auto-realização da personalidade e uma amplificação na soberania experiencial. Entretanto, se uma criatura rejeita a carreira eterna, aquela parte do Supremo que dependia da escolha dessa criatura experimenta um retardamento inevitável, uma carência que deve ser compensada pela experiência da substituição ou da equivalência colateral; quanto à personalidade do não-sobrevivente, ela é absorvida pela supra alma da criação, tornando-se uma parte da Deidade do Supremo. Deus é tão confiante, tão amante, que Ele coloca uma parte da Sua natureza divina nas próprias mãos dos seres humanos, para a salvaguarda e para a auto-realização deles. A natureza do Pai, a presença do Ajustador, é indestrutível, independentemente da escolha do ser mortal. O eu em evolução, filho do Supremo, pode ser destruído, não obstante a personalidade potencialmente unificadora desse eu mal guiado vá persistir como um factor da Deidade da Supremacia. A personalidade humana pode, verdadeiramente, destruir a individualidade da sua situação de criatura e, embora tudo o que valia a pena na vida desse suicida cósmico vá persistir, tais qualidades não persistirão em uma criatura individual. O Supremo encontrará de novo expressão nas criaturas dos universos, mas nunca mais como aquela pessoa em particular; a personalidade única de um não-ascendente retorna para o Supremo como uma gota de água retorna para o mar. Qualquer acção isolada das partes pessoais do finito é, relativamente, irrelevante para o aparecimento final do Todo Supremo; o todo, contudo, depende dos actos totais das múltiplas partes. A personalidade do indivíduo mortal é insignificante, em face do todo da Supremacia, mas a personalidade de cada ser humano representa um valor-significado insubstituível no finito; a personalidade tendo sido expressa uma vez, nunca encontra, de novo, expressão idêntica, excepto na existência em continuação daquela personalidade viva. E assim, na medida em que lutamos pela expressão pessoal, o Supremo está lutando em nós, e connosco, pela expressão da deidade. E, quando encontrarmos o Pai, o Supremo terá de novo encontrado o Criador do Paraíso de todas as coisas. À medida que nós conseguirmos a mestria dos problemas da auto-realização, o Deus da experiência irá alcançar a supremacia todo-poderosa nos universos do tempo e do espaço. A humanidade não ascende sem esforço no universo, nem o Supremo evolui sem acção propositada e inteligente. As criaturas não alcançam a perfeição por mera passividade, nem pode o espírito da Supremacia factualizar o poder do Todo-Poderoso sem uma ministração incessante de serviço à criação finita. A relação temporal do homem com o Supremo é o fundamento da moralidade cósmica, da sensibilidade universal e da aceitação do dever. Essa é uma moralidade que transcende ao sentido temporal do certo e do errado relativos; é uma moralidade directamente pregada na apreciação auto consciente que a criatura faz da obrigação experiencial para com a Deidade experiencial. O homem mortal e todas as outras criaturas finitas são criados a partir do potencial vivo de energia, de mente e de espírito, existente no Supremo. É no Supremo que o ascendente, composto de um mortal e de um Ajustador, se inspira para a criação do carácter imortal e divino de um finalitor. (peregrino do tempo e do espaço) É com a própria realidade do Supremo que o Ajustador, com o consentimento da vontade humana, tece os modelos da natureza eterna de um filho ascendente de Deus. A evolução do progresso do Ajustador, na espiritualização e na eternização de uma personalidade humana, produz, na medida directa, uma ampliação na soberania do Supremo. Tais feitos, na evolução humana, são, ao mesmo tempo, realizações na factualização evolucionária do Supremo. Se for verdade que as criaturas não poderiam evoluir sem o Supremo, também será verdade, provavelmente, que a evolução do Supremo não possa nunca ser plenamente alcançada independentemente da evolução completa de todas as criaturas. E nisso repousa a grande responsabilidade cósmica das personalidades auto conscientes: que a Deidade Suprema seja, em um certo sentido, dependente da escolha da vontade mortal. E que a progressão mútua da criatura e a evolução do Supremo sejam, fiel e plenamente, indicadas aos Anciãos de Dias, pelos mecanismos inescrutáveis da reflectividade do universo. O grande desafio que tem sido feito ao homem mortal é este: decidireis vós personalizar os significados dos valores experimentáveis do cosmos, na vossa própria individualidade em evolução? Ou, rejeitando a sobrevivência, ireis vós permitir que esses segredos da Supremacia permaneçam adormecidos, aguardando a acção de uma outra criatura, em outro tempo, que, a seu modo, vá intentar uma contribuição de criatura para a evolução do Deus finito? Esta, porém, seria a contribuição dela para o Supremo, não a vossa. A grande luta desta idade do universo é entre o potencial e o factual – a busca da factualização de tudo o que ainda não chegou a ter expressão. Se o homem mortal prossegue na aventura até o Paraíso, ele está seguindo os movimentos do tempo, que segue, com as correntes, o fluxo da eternidade; se o homem mortal rejeita a carreira eterna, ele está-se movendo contra a corrente dos acontecimentos nos universos finitos. A criação mecânica move-se inexoravelmente de acordo com o desenvolvimento do propósito do Pai do Paraíso, mas a criação volicional (Volitiva) tem a opção de aceitar ou de rejeitar o papel de participação da personalidade na aventura da eternidade. O homem mortal não pode destruir os valores supremos da existência humana, mas pode, muito nitidamente impedir a evolução desses valores na sua própria experiência pessoal. Se o eu humano se recusa assim, a tomar parte na ascensão ao Paraíso, fica o Supremo retardado na realização da expressão da divindade no grande universo. Ao homem mortal foi dada, pois, a custódia, não apenas da presença Ajustadora do Pai do Paraíso, mas também o controle sobre o destino de uma fracção infinitesimal do futuro do Supremo. Pois, se o homem alcança o destino humano, assim também o Supremo alcançará o destino nos níveis da deidade. E, assim, de cada um de vós é esperada a decisão, como certa vez foi esperada de cada um de nós: ireis trair ao Deus do tempo, que é tão dependente das decisões da mente finita? Ireis estar em falta para com a personalidade Suprema dos universos, por causa de uma indolência, de um retrocesso animalista? Ireis falhar para com o grande irmão de todas as criaturas, que tanto depende de cada criatura? Podeis permitir a vós próprios passar ao reino do irrealizado, quando tendes diante de vós a visão encantadora da carreira do universo – a descoberta divina do Pai do Paraíso e a participação divina na busca e na evolução do Deus da Supremacia? As dádivas de Deus – Seu outorgamento da realidade – não são um divórcio Dele próprio; Ele não aliena a criação de Si próprio, mas estabeleceu tensões nas criações que giram em torno do Paraíso. Deus ama o homem e antes de tudo confere a ele o potencial da imortalidade – a realidade eterna. E, se o homem ama a Deus, ele torna-se eterno na realidade. E eis aqui um mistério: quanto mais um homem se aproxima de Deus, pelo amor, tanto maior será a realidade – a factualidade – desse homem. Quanto mais um homem afasta-se de Deus, tanto mais próximo ele fica da não-realidade – a cessação da existência. Quando o homem consagra a sua vontade a cumprir a vontade do Pai, quando o homem dá a Deus tudo o que ele tem, então Deus faz daquele homem mais do que ele é.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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