Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

domingo, 19 de junho de 2011

Conversas Contigo XXXVII - O MATRIMÓNIO (parte 2/2)



A MONOGAMIA DE FACTO – O MATRIMÓNIO DE UM CASAL

A monogamia é um monopólio; é boa para aqueles que alcançam esse estado desejável, mas ela tende a impor uma privação biológica àqueles que não são tão afortunados. A despeito, porém, do efeito sobre o indivíduo, a monogamia é decididamente melhor para os filhos.
As primeiras monogamias foram devidas à força das circunstâncias, à pobreza. A monogamia é cultural e social, artificial e não natural, isto é, não-natural para o homem evolucionário. Ao perseguir o objectivo monogâmico do matrimónio ideal de um casal, o que é, afinal, algo como uma associação sexual monopolizadora, a sociedade não deve omitir-se sobre a situação não invejável daqueles homens e mulheres desafortunados que não conseguem encontrar um lugar nessa nova e melhor ordem social, ainda que tendo dado o melhor de si para cooperar com ela e para corresponder aos seus requisitos. O fracasso em conseguir um companheiro na arena social da competição pode ser devido a dificuldades insuperáveis ou a múltiplas restrições que os costumes correntes hajam imposto. Verdadeiramente, a monogamia é ideal para aqueles que se mantêm nela, mas deve inevitavelmente representar uma grande dificuldade para aqueles que são deixados fora, no frio da existência solitária.
Sempre uns poucos desafortunados tiveram que sofrer para que a maioria pudesse avançar sob o desenvolvimento dos costumes na civilização em evolução; mas a maioria favorecida deveria sempre olhar com ternura e consideração os seus semelhantes menos afortunados, que devem pagar o preço da impossibilidade de encontrar um lugar nas fileiras daquelas ligações sexuais ideais que permitem a satisfação de todos os seus impulsos biológicos, sob a aprovação dos costumes mais elevados da evolução social adiantada.
A monogamia tem sempre sido, é agora, e para sempre será a meta idealista da evolução sexual humana. Esse ideal de um verdadeiro matrimónio, em um só par, compreende o auto-sacrifício e, portanto, tão frequentemente fracassa exactamente porque uma ou ambas as partes contratantes são deficientes naquilo que é o ápice de todas as virtudes humanas: um autocontrole rigoroso.
A monogamia é a unidade de medida do avanço da civilização social, como pode ser diferenciada da evolução puramente biológica. A monogamia não é necessariamente biológica ou natural, mas é indispensável à manutenção imediata e ao desenvolvimento posterior da civilização social. Ela contribui para uma delicadeza de sentimentos, para um refinamento do caráter moral e para um crescimento espiritual, que são completamente impossíveis na poligamia. Uma mulher nunca poderá tornar-se uma mãe ideal, quando fica, todo o tempo, obrigada a entrar em rivalidades na busca do afecto do seu marido. O matrimónio de um único par, favorece e fomenta a compreensão íntima e a cooperação efectiva que são melhores para a felicidade dos pais, para o bem-estar dos filhos e para a eficiência social. O matrimónio, iniciado na coerção crua, está gradativamente evoluindo para uma magnífica instituição de auto cultivo, autocontrole, auto-expressão e auto perpetuação. A pressão social do status na comunidade e os privilégios de propriedade têm sempre sido potentes na manutenção dos costumes e dos tabus do matrimónio. Através das idades, o matrimónio fez um firme progresso e está em uma posição avançada no mundo moderno, não obstante ser atacado ameaçadoramente por uma insatisfação muito difundida entre aqueles povos para os quais a escolha individual – uma nova liberdade – afigura-se como mais importante. Ainda que esses transtornos no ajustamento apareçam entre as raças mais progressistas, como resultado da evolução social subitamente acelerada entre os povos menos avançados, o matrimónio continua florescendo e melhorando lentamente sob a orientação dos costumes mais antigos.
A nova e súbita substituição do motivo do amor, mais ideal, mas extremamente individualista, no matrimónio, em lugar do motivo da propriedade, mais antigo e mais estabelecido, levou a instituição do matrimónio a tornar-se, de forma inevitável, temporariamente instável. Os motivos do homem para o casamento têm, de longe, transcendido sempre à moral factual do matrimónio e, nos séculos dezanove e vinte, o ideal ocidental de matrimónio subitamente ultrapassou, em muito, os impulsos sexuais das raças, autocentrados e auto controlados apenas parcialmente. A presença de um grande número de pessoas não casadas, em qualquer sociedade, indica uma ruptura temporária dos costumes ou uma transição deles.
A prova verdadeira para o matrimónio, ao longo de todas as idades, tem sido aquela intimidade contínua da qual nenhuma vida familiar pode escapar. Dois jovens, superprotegidos e estragados pelos mimos, educados na expectativa de todas as indulgências e das gratificações plenas da sua vaidade e do seu ego, dificilmente podem esperar um grande êxito no casamento e na edificação de um lar – uma associação vitalícia de auto-anulação, de compromisso, de devoção e de dedicação altruísta à criação de filhos. O matrimónio que culmina no lar é de fato a instituição mais elevada do homem. Contudo, é essencialmente humana e não deveria nunca ter sido chamada de sacramento. Os sacerdotes setitas fizeram do matrimónio um ritual religioso; mas, por milhares de anos, depois do Éden, o acasalamento continuou como uma instituição puramente social e civil.
A assimilação feita das ligações humanas às ligações divinas é bastante infeliz. A união de marido e esposa em um relacionamento matrimónio-lar é uma função material para os mortais dos mundos evolucionários. De fato, é verdade que muito progresso espiritual pode advir como consequência dos esforços humanos sinceros do marido e da esposa, para progredir, mas isso não significa que o matrimónio seja necessariamente sagrado. O progresso espiritual acompanha o esforço sincero aplicado a outros campos da actividade humana.
Nem pode o matrimónio ser verdadeiramente comparado à relação do Ajustador com o homem, nem com a fraternidade entre Cristo * e os seus irmãos humanos. Em quase nenhum ponto, tais relações podem ser comparadas à associação entre marido e esposa. E é bastante impróprio que a concepção humana errónea desses relacionamentos haja gerado tanta confusão quanto ao status do matrimónio. Também infeliz é que alguns grupos de mortais hajam concebido o matrimónio como sendo consumado pela acção divina. Tais crenças levam directamente ao conceito da indissolubilidade do estado marital, independentemente das circunstâncias ou dos desejos das partes contratantes. Mas o facto mesmo da dissolução do casamento por si indica que a Deidade não é uma parte conjunta de tais uniões. Uma vez que Deus tenha unido quaisquer duas coisas ou duas pessoas, elas permanecerão assim unidas até a época em que a vontade divina decrete a sua separação. Todavia, no que concerne ao matrimónio, que é uma instituição humana, quem irá presumir julgar, e dizer, quais casamentos são as uniões que podem ser aprovadas pelos supervisores do universo e quais delas, ao contrário, são puramente humanas em natureza e origem?


פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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