Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Pai Nosso - Reflexão (1ª parte)



(era muito extenso dividi em 2 partes)

Jesus conhece as orações da comunidade judaica. Ele louva, dá graças e reza no seio da assembleia dos fiéis. Ao Sábado, assiste com os seus discípulos ao culto divino, na sinagoga. Às refeições, canta com eles os salmos de David. Por vezes, afasta-Se para rezar sozinho. Um dia, de manhã cedo, os discípulos encontram-n'O em oração, num lugar deserto (Mc 1,35). Noutra ocasião, Jesus envia os discípulos numa barca para a outra margem do lago enquanto fica a rezar na montanha (Mc 6,46).
Um dos discípulos pergunta a Jesus: "Senhor, ensina-nos a rezar" (Lc 11,1). E Jesus ensina-lhes a oração de todos os cristãos, o Pai Nosso.
O Pai Nosso é exposto no Evangelho de São Lucas (Lc 11,2-4) numa versão abreviada; no de São Mateus (6,9-13) numa versão mais longa. É este texto mais longo que se tornou a oração de todos os cristãos.

Pai Nosso que estais nos Céus

Jesus, o Filho de Deus, leva consigo até junto de seu Pai, todos aqueles que, cheios de confiança, se tornaram seus irmãos e irmãs. Como filhos e filhas de Deus, têm o direito de O invocar através de um nome que exprime a sua pertença e intimidade: Abba, papá (paizinho).
Quando dizemos: "Pai Nosso que estais nos Céus", queremos dizer que, por Ele e junto d'Ele, tudo o que significa a palavra "céu" torna-se para nós realidade: felicidade, segurança, paz, vida em plenitude.
A paternidade de Deus estende-se também aos filhos e filhas que vivem experiências desagradáveis com os pais biológicos: que não são amados, mas rejeitados; que não são aprovados, mas censurados; que não são encorajados, mas condenados; que não são libertados, mas oprimidos. Na comunidade dos crentes, estas pessoas descobrem irmãos e irmãs que lhes permitem experimentar aquilo que lhes tinha sido negado.
Ter um Pai no Céu: 

Ter Alguém em Quem poder apoiar-se, 
mesmo quando os pais falhem; 
Alguém a Quem poder perguntar, 
mesmo quando as mães não dão resposta; 
ter Alguém que nos dá irmãos e irmãs, 
ter Alguém a Quem podemos amar.




Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem, o Senhor me acolherá.
SALMO 27,10
Santificado seja o vosso Nome

Santificar o Nome de Deus não significa que O glorifiquemos só dentro dos muros das igrejas nas orações comuns, que O silenciemos e afastemos de tudo o que tem a ver com o mundo.


Santificar o Nome de Deus significa que O pronunciamos, que Lhe cantamos cânticos e O damos a conhecer. Que contamos com Ele, quando se trata de assuntos do mundo. Que manifestamos que o Nome de Deus é mais importante, para nós, do que todos os nomes dos poderosos por quem sentimos muito respeito. Que O damos a conhecer entre as nações, pois quando o Nome de Deus é santificado, também o nosso é santificado com Ele.
Santificar o Nome de Deus significa: chamar os outros pelo seu nome, tanto os que estão perto como os que estão longe; não precisamos de humilhar o nome do outro receando que o nosso seja esquecido: "Não tenhas medo... chamei-te pelo teu nome: tu és meu" (Is 43,1).


Nós Te damos graças, Pai santo,
pelo teu santo Nome
que fizeste habitar em nossos corações,
para o conhecimento, a fé e a imortalidade
que Tu nos concedeste
por meio de Jesus, teu servo.                                                                          



DIDAQUÊ 
(DOUTRINA DOS DOZE APÓSTOLOS, SÉCULOS IIII)


Venha a nós o vosso Reino
Os crentes aguardam que o Reino de Deus se faça realidade. Escutam atentamente quando Jesus diz: "Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho" (Mc 1,15).
No povo judeu muitos esperam o começo do Reino de Deus, o seu Reino. Acreditam que Deus virá, na pessoa do Messias, completar o que eles não podem fazer por si próprios: vencer os inimigos do seu povo, expulsar os romanos do país, e reinar, desde Jerusalém - o centro do mundo - sobre todas as nações, ser um rei poderoso sobre o trono de David. Mas Jesus fala duma outra maneira do Reino de Deus e do seu Reino: conta histórias através de imagens, parábolas. Jesus diz aos seus discípulos: vivam de tal maneira que os outros vejam através da vossa fé, da vossa esperança e da vossa caridade, que o Reino de Deus está a crescer. Deixai os vossos cálculos. Só Deus conhece o dia e a hora. Quanto a vós, sede vigilantes a fim de não faltardes à festa de Deus. E suplicai: Venha a nós o vosso Reino!


Boa Nova (Evangelho): Esta palavra grega aplica-se ao anúncio da vitória depois duma batalha ou ainda ao anúncio do nascimento duma criança de família real. Em relação a Jesus, significa a mensagem que Ele entrega e os sinais que realiza.

Seja feita a vossa vontade
Porque Deus é Rei e Senhor, porque o seu Reino é uma realidade para todos os homens, perguntamos: Que quer Deus? Que quer Deus de mim? Porque no mundo onde vivemos, nas nossas sociedades, é a vontade do homem que conta: a vontade do pai e da mãe, dos professores e dos superiores, dos legisladores e dos que exercem repressão para que as leis se imponham.



Ergamos os olhos a Maria, que disse "Fiat" (sim) quando o anjo a visitou. E para Jesus, que disse de Si próprio: "O meu alimento é fazer a vontade d'Aquele que Me enviou e realizar a sua obra" (Jo 4,34). Sabemos também que Jesus rezou no jardim de Getsémani, na noite antes da sua morte: "Pai, se é da tua vontade, afasta de Mim este cálice! Contudo, que não se faça a minha vontade, mas a tua!" (Lc 22,42). No dia seguinte, Jesus é crucificado. Os homens fizeram d'Ele o que quiseram. Mas Deus não O abandonou. Ressuscitou dos mortos o seu Filho. Jesus é o penhor da nossa esperança. Podemos apoiar-nos n'Ele quando a desgraça nos bate à porta: porque queremos fazer valer o nosso nome, porque queremos construir o nosso próprio reino, porque não queremos partilhar o nosso pão, porque não queremos aceitar-nos a nós mesmos, porque vivemos em oposição uns aos outros, porque não queremos confiar em Deus - é esta a razão por que somos culpados.


Deus não quer que uma criança nasça sem mãos, que os jovens se tornem toxicodependentes que se viva à custa doutro, que os doentes estejam sós que as pessoas idosas não contem para nada na sociedade que as doenças sejam incuráveis...Onde quer que uma pessoa estende a mão a outra, partilha as suas vestes, assiste os doentes, protesta contra a injustiça, a vontade de Deus é feita.


A vontade de Deus está na nossa confiança na sua presença em nós mesmos no meio do sofrimento, no seu auxílio mesmo quando não o compreendemos. A sua vontade é que haja paz na terra e vida para todos os homens. Sentimos a vontade de Deus na nostalgia que nos dá alento, no amor aos nossos semelhantes e na esperança que não nos permite duvidar. Sentimos também a vontade de Deus nas perguntas para as quais não temos respostas.


Fontes Biblia, CIC, Outros, 
Continua:

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...perdoa a estrutura.
É fraca. Fortalece-a com a tua partilha.
Estás em casa. Senta-te. Demora-te. Fica para sempre. Só te peço que enquanto aqui estás...penses em ti.
Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.