Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

terça-feira, 5 de julho de 2011

Conversas Contigo XXV - O STATUS DA MULHER NA SOCIEDADE PRIMITIVA



Geralmente falando, o status da mulher em qualquer idade dá bem a medida do progresso evolucionário do matrimónio como uma instituição social e, nessa mesma medida, o progresso do matrimónio em si é uma forma razoavelmente acurada de registo dos avanços da civilização humana. O status da mulher tem sempre sido um paradoxo social; ela tem sempre sido uma manipuladora astuta dos homens; tem sempre capitalizado o instinto sexual mais forte do homem, segundo os seus próprios interesses e para o seu próprio avanço. Ao valorizar subtilmente os próprios encantos sexuais, tem sido capaz de exercer frequentemente um poder dominador sobre o homem, mesmo
quando mantida por ele sob uma abjecta escravidão. A mulher primitiva não era uma amiga para o homem, nem um amor, uma amante ou uma parceira, era antes um objecto de propriedade, uma serva ou uma escrava e, mais tarde, uma sócia económica, um brinquedo e uma geradora de filhos. Entretanto, relações sexuais convenientes e satisfatórias sempre envolveram o elemento de escolha e de cooperação da parte da mulher, e isso tem sempre dado às mulheres inteligentes uma influência considerável na sua posição imediata pessoal, a despeito da posição social do seu sexo. Mas a desconfiança masculina e a suspeita não foram aliviadas pelo facto de que as mulheres foram sempre obrigadas a recorrer à esperteza, nos
seus esforços para minorar a própria escravidão. Os sexos têm tido grandes dificuldades para se compreenderem um ao outro. O homem achou difícil compreender a mulher, considerando-a com uma mistura estranha de desconfiança ignorante e de fascinação amedrontada, na suspeita e no desprezo. Muitas tradições tribais e raciais remontam os
problemas a Eva, a Pandora, ou a alguma outra representante da feminilidade. E tais narrativas foram sempre distorcidas de modo a fazer parecer que a mulher trouxe o mal ao homem; e tudo isso indica que a desconfiança que se teve da mulher já foi universal. Entre as razões citadas para sustentar-se um sacerdócio celibatário, a principal foi a baixeza da mulher. O facto de que as supostas bruxas, na sua maioria, eram mulheres, não melhora a antiga reputação desse sexo.
Os homens têm, há muito, considerado as mulheres como peculiares, anormais mesmo. Eles acreditaram até que as mulheres não tivessem almas; e por isso lhes era negado ter nomes. Durante os tempos primitivos existiu um grande medo da primeira relação sexual com uma mulher. Por essa razão, tornou-se costume que um sacerdote tivesse a primeira relação com uma virgem. Até mesmo a sombra de uma mulher era considerada perigosa. Outrora, considerava-se em geral que a gravidez tornava a mulher perigosa e impura. Excepto em grupos nos quais o marido participava do parto, permanecendo deitado, a mãe grávida era evitada e deixada a sós. Os antigos evitavam até mesmo que a criança nascesse na casa. Finalmente, foi permitido que as mulheres mais velhas ajudassem a mãe durante o trabalho de parto; e essa prática deu origem à profissão de parteira. Durante as dores, falava-se e fazia-se um punhado de coisas tolas, no esforço de facilitar o parto. Era costume aspergir água benta no recém-nascido, para impedir a interferência de fantasmas. No meio das tribos não miscigenadas, o nascimento de um filho era relativamente simples, tomando apenas duas ou três horas; raramente é tão simples assim, nas raças miscigenadas. Se uma mulher morria no parto, especialmente durante o parto de gémeos, acreditava-se que ela teria sido culpada de adultério espiritual. Mais tarde, as tribos mais elevadas encaravam a morte no parto como sendo uma vontade do céu; tais mães eram consideradas como tendo perecido por uma causa nobre.
A chamada modéstia das mulheres para vestir-se, evitando mostrar o seu corpo, surgiu do medo mortal de ser observada, durante um período menstrual. Ser surpreendida nesse estado era um pecado grave, era a violação de um tabu. Sob os costumes dos tempos antigos, toda mulher, desde a adolescência até o fim de um período de gravidez, estava sujeita à quarentena familiar e social
completa, por uma semana inteira a cada mês. Tudo em que ela tocasse, se assentasse ou sobre a qual deitasse ficava maculado. Por muito tempo, foi costume bater brutalmente em uma menina
depois de cada período mensal, no esforço para tirar o espírito impuro do seu corpo. Todavia, quando uma mulher passava da idade da concepção, geralmente, era tratada com mais consideração, sendo-lhe atribuídos mais direitos e privilégios. Por causa de tudo isso, não era
estranho que as mulheres fossem menosprezadas. Mesmo os gregos tinham a mulher na menstruação como uma das três grandes causas da impureza, as outras duas eram a carne de porco e o alho. Por mais tolas que essas noções antigas fossem, algum bem elas fizeram, pois davam às mulheres extenuadas, ao menos enquanto eram jovens, uma semana a cada mês de um descanso bem-vindo e de meditação proveitosa. Assim, elas podiam afiar a sua sabedoria para lidar com os seus companheiros masculinos, no restante do tempo. Essa quarentena das mulheres também protegia os homens de caírem nos excessos sexuais, contribuindo com isso, indirectamente, para a restrição
da população e para aumentar o autocontrole. Um grande avanço foi feito quando foi negado ao homem o direito de matar a sua esposa à
vontade. Do mesmo modo, um passo à frente foi dado quando foi permitido à mulher possuir os presentes de casamento. Mais tarde ela ganhou o direito legal de possuir, de controlar e mesmo de dispor da propriedade; mas, durante muito tempo, ela ficou despojada do direito de ter um posto, fosse na igreja, fosse no estado. A mulher tem sido sempre tratada mais ou menos como uma propriedade, até o século vinte depois de Cristo, e mesmo nele. Ela ainda não conseguiu libertar-se, em escala mundial, de estar em reclusão sob o controle do homem. Mesmo em meio a povos avançados, até mesmo as tentativas do homem de proteger a mulher têm sido sempre uma afirmação tácita da superioridade. As mulheres primitivas, todavia, não tinham piedade de si próprias, como as suas irmãs mais recentemente libertadas estão habituadas a ter. Elas eram, afinal, relativamente felizes e contentes;
e não ousavam visualizar um modo melhor ou diferente de existir.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva

(como pedido assim é feito)
Bem hajam na luz e com a Luz
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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