Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

terça-feira, 5 de julho de 2011

Conversas Contigo XXVI - A PARCERIA HOMEM / MULHER



O impulso da reprodução leva infalivelmente os homens e as mulheres a unirem-se para a auto perpetuação, mas, por si só, ele não assegura que permaneçam juntos, em cooperação mútua na fundação de um lar. Todas as instituições humanas de êxito abrangem antagonismos de interesse pessoal, ajustados na harmonia para a prática do trabalho; e os trabalhos de casa não são excepção. O matrimónio, a base da edificação do lar, é a mais alta manifestação dessa cooperação entre antagonistas, que tão frequentemente caracteriza os contactos da natureza e da sociedade. O conflito é inevitável. O acasalamento é inerente e é natural. O matrimónio, contudo, não é biológico; é sociológico. A paixão assegura que o homem e a mulher se reúnam, mas o instinto, menos forte, da paternidade e os costumes sociais mantêm-nos juntos. Se considerados praticamente, o macho e a fêmea são duas variedades distintas da mesma espécie; vivendo em associação próxima e íntima. Os seus pontos de vista e reacções vitais são todos essencialmente diferentes; eles são totalmente incapazes de uma compreensão mútua, plena e real. Um entendimento completo entre os sexos não é alcançável. As mulheres parecem ter mais intuição do que os homens, mas parecem também ser um tanto
menos lógicas. A mulher, contudo, tem sempre sido o esteio moral e tem tido a liderança espiritual da humanidade. É a mão que embala o berço e que ainda confraterniza com o destino. As diferenças de natureza, de reacção, de ponto de vista e de pensamento, entre os homens e as mulheres, longe de ocasionar preocupação, deveriam ser consideradas como altamente benéficas à humanidade, tanto individual quanto colectivamente. Muitas ordens de criaturas do universo são criadas em fases duais de manifestação de personalidade. Essa diferença é descrita como o macho e a fêmea, entre os mortais, entre os Filhos Materiais e entre os midsonitas; entre os serafins, os
querubins e os Companheiros Moronciais, tem sido denominada positiva ou activa, e negativa ou reservada. Tais associações duais multiplicam grandemente a versatilidade e superam limitações
inerentes, como o fazem algumas associações trinas no sistema do Paraíso. Os homens e as mulheres necessitam uns dos outros, nas suas carreiras moronciais e espirituais, exactamente como nas suas carreiras mortais. As diferenças de ponto de vista entre o macho e a
fêmea perduram mesmo além da primeira vida e durante as ascensões do universo local e do superuniverso. E, mesmo em caminho ao “Paraíso”, os peregrinos que uma vez foram homens e mulheres ainda
estarão ajudando-se mutuamente nessa ascensão. Nunca, mesmo no Corpo de Finalidade, a criatura irá metamorfosear-se tanto, a ponto de obliterar os traços de personalidade que os humanos chamam de masculinos e de femininos; sempre essas duas variações básicas da
humanidade continuarão a intrigar, a estimular, a encorajar e a ajudar-se mutuamente; sempre serão mutuamente dependentes da cooperação para a solução dos problemas desconcertantes do universo e para a superação das múltiplas dificuldades cósmicas. Embora os sexos nunca possam esperar entender-se mutuamente, eles são efectivamente
complementares e, embora a cooperação seja com frequência mais ou menos antagónica pessoalmente, ela é capaz de manter e de reproduzir a sociedade. O matrimónio é uma instituição destinada a compor as diferenças dos sexos, ao mesmo tempo em que efectua a continuação da civilização e assegura a reprodução da raça. O matrimónio é a mãe de todas as instituições humanas, pois conduz directamente à fundação e à manutenção do lar, que é a base estrutural da sociedade. A família está vitalmente ligada ao mecanismo da auto preservação; é a única esperança de perpetuação da raça sob os costumes da civilização e ao mesmo tempo provê, de modo muito eficaz, algumas formas de auto gratificação bastante satisfatórias. A família é a mais elevada realização puramente humana, combinando, como o faz, a evolução das relações biológicas do macho e da fêmea nas relações sociais entre o marido e a esposa.  O acasalamento sexual é instintivo, os filhos são o resultado natural e, assim, a família automaticamente vem à existência. Tais como são as famílias da raça ou da nação, assim é a
sociedade. Se as famílias são boas, do mesmo modo a sociedade o é. A grande estabilidade cultural do povo judeu e dos chineses repousa na força dos seus grupos familiares. O instinto que a mulher tem de amar as crianças, e de cuidar delas, conspirou para fazer da
mulher a parte interessada em promover o casamento e a vida familiar primitiva. O homem foi forçado à edificação do lar apenas pela pressão dos costumes mais recentes e das convenções sociais; ele demorou a interessar-se pelo estabelecimento do matrimónio e do lar, porque o acto sexual não lhe impõe consequências biológicas.
A associação sexual é natural, mas o matrimónio é social, e tem sido sempre regulado pelos costumes. Os costumes (religiosos, morais e éticos), junto com a propriedade, o orgulho e o cavalheirismo, estabilizam as instituições do matrimónio e da família. Sempre que os costumes flutuam, há uma flutuação na estabilidade da instituição do lar-matrimônio. O matrimónio está actualmente passando da era da propriedade para a era pessoal. Anteriormente, o homem protegia
a mulher porque ela era uma posse sua, e ela lhe obedecia pela mesma razão. Independentemente dos seus méritos, esse sistema trouxe a estabilidade. Agora, a mulher não mais é encarada como uma propriedade, e estão emergindo novos costumes, destinados a estabilizar a instituição do matrimônio-lar:
1. O novo papel da religião o ensinamento de que a experiência de progenitores é essencial, a ideia de procriar cidadãos cósmicos, a compreensão ampliada do privilégio da procriação de dar filhos ao Pai.
2. O novo papel da ciência a procriação está tornando-se mais e mais voluntária, sujeita ao controle do homem. Nos tempos antigos, a falta de compreensão assegurava o aparecimento de filhos, na ausência de qualquer desejo de tê-los.
3. A nova função das atracões do prazer isso introduz um novo factor à sobrevivência racial; o
homem antigo levava os filhos não desejados à morte; os modernos recusam-se a concebê-los.
4. A elevação do instinto de paternidade. Cada geração agora tende a eliminar, da corrente de reprodução da raça, aqueles indivíduos para os quais o instinto paternal não é forte o suficiente para assegurar a procriação dos filhos, os pais prospectivos da geração seguinte.
Contudo, o lar como uma instituição, uma parceria entre um homem e uma mulher, data mais especificamente dos dias da Dalamátia, há cerca de meio milhão de anos; as práticas monogâmicas de Andon e dos seus descendentes imediatos haviam sido abandonadas tempos
atrás. Contudo, não havia muito para se orgulhar da vida familiar, antes dos dias dos noditas e dos posteriores adamitas. Adão e Eva exerceram uma influência duradoura sobre toda a humanidade; pela primeira vez, na história do mundo, os homens e as mulheres foram vistos trabalhando lado a lado no Jardim. O ideal Edênico de toda uma família de jardineiros era um novo ideal neste planeta. A família primitiva englobava um grupo ligado pelo trabalho, incluindo os escravos, todos morando em uma única habitação. O matrimónio e a vida familiar não têm sempre sido idênticos, mas, por necessidade, ambos têm estado estreitamente relacionados. A mulher sempre quis a
família individualizada e, finalmente, ela ganhou o caminho para tanto. O amor da progênie é quase universal e tem um valor especial para a sobrevivência. Os antigos sempre sacrificavam os interesses da mãe pelo bem-estar do filho; uma mãe esquimó, ainda hoje, lambe o seu bebé, em vez de lavá-lo. As mães primitivas, contudo, apenas nutriam e cuidavam dos seus filhos quando eram muito jovens e, como os animais, descartavam-nos tão logo cresciam. As ligações humanas duradouras e contínuas nunca têm sido baseadas apenas em afectos biológicos. Os animais amam os seus filhos; o homem o homem civilizado ama os filhos dos seus filhos. Quanto mais elevada for a civilização, maior o contentamento dos pais com o
progresso e o êxito dos filhos; assim, vem à existência a realização nova e mais elevada do orgulho do nome. As famílias grandes, entre os povos antigos, não eram necessariamente sentimentais. Ter muitos filhos era uma coisa desejada, porque:
1. Eles eram valiosos como trabalhadores.
2. Os filhos eram a segurança para a velhice.
3. As filhas eram vendáveis.
4. O orgulho da família exigia que o nome fosse expandido.
5. Os filhos proporcionavam protecção e defesa.
6. O medo dos fantasmas gerava o pavor da solidão.
7. Algumas religiões exigiam uma progênie.
Os adoradores dos ancestrais viam a ausência de filhos como a calamidade suprema para todo o tempo e para a eternidade. Eles desejavam, acima de tudo o mais, ter filhos que oficiassem nas festas depois da morte, para oferecerem os sacrifícios exigidos pelo progresso dos fantasmas na terra dos espíritos. Em meio aos selvagens antigos, a disciplina dos filhos começava muito cedo; e a criança
compreendia também cedo que a desobediência significava o fracasso, ou mesmo a morte(…) A vida familiar é a progenitora da verdadeira moralidade, é o ancestral da consciência da lealdade ao dever. As associações forçadas de vida familiar estabilizam a personalidade e estimulam o seu crescimento por meio da obrigação de um ajuste indispensável às outras personalidades diversas. E ainda mais, uma verdadeira família uma boa família revela aos pais procriadores a atitude do Criador para com os seus filhos, ao mesmo tempo em que esses verdadeiros pais transmitem aos seus filhos a primeira de uma longa série de revelações ascendentes do amor do Pai, do Paraíso, de todos os filhos do universo.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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Porque enquanto pensamos em nós pensamos em algo mais elevado do que somente estar.
...por isso quero que estejas e sejas tu própria/o.