Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Conversas contigo - As Verdades das Religiões - O ANÚNCIO DA LUZ ETERNA



A LUZ ETERNA

 A NOSSA RELIGIÃO

Depois da árdua tarefa de efectuar essa compilação dos ensinamentos das religiões do mundo a respeito do Pai do Paraíso, Ganid estabeleceu para si próprio a tarefa de formular o que ele
considerava ser um sumário da crença à qual ele tinha chegado, considerando Deus como um resultado do ensinamento de Jesus. Esse jovem homem tinha o hábito de referir-se a essas crenças como a nossa religião. Esta foi a sua exposição:

O Senhor nosso Deus é um Senhor único, e vós deveríeis amá-lo com toda a vossa mente e coração, fazendo o melhor para amardes a todos os seus filhos como vós amais a vós próprios. Esse Deus é o nosso Pai celeste, em quem todas as coisas consistem e que reside, por intermédio do seu espírito, em todas as almas humanas sinceras. E nós, que somos os filhos de Deus, deveríamos aprender a entregar a Ele a guarda das nossas almas, como Criador fiel que é. Para o nosso Pai celeste todas as coisas são possíveis. Já que ele é o Criador, tendo feito todas as coisas e todos os seres, não poderia ser de outra forma. Embora não possamos ver a Deus, podemos conhecê-lo. E vivendo quotidianamente segundo a vontade do Pai no céu, nós podemos revelá-lo aos os nossos companheiros.
As riquezas divinas do carácter de Deus devem ser infinitamente profundas e eternamente sábias. Nós não podemos procurar a Deus pelo conhecimento, mas podemos conhecê-lo nos nossos corações pela experiência pessoal. Ainda que não possamos compreender a sua justiça, a sua misericórdia pode ser recebida pelo ser mais humilde na Terra. Se bem que o Pai preencha o universo, ele também vive nos nossos corações. A mente do homem é humana, e mortal, mas o espírito do homem é divino, imortal. Deus não é apenas Todo Poderoso mas também omnisciente. Se os nossos pais, cujas tendências naturais podem ser más, sabem como amar os seus filhos e conferir boas dádivas a eles, então muito mais o Pai de bondade no céu deverá saber como amar sabiamente os seus filhos na Terra e conferir bênçãos apropriadas a eles. O Pai nos céus não deixará que um único filho na Terra pereça, se este filho tiver o desejo de encontrar o Pai e se verdadeiramente quiser ser como ele. O nosso Pai ama até mesmo aos maus e é sempre bom e grato para com os ingratos. Se mais seres humanos pudessem apenas saber sobre a bondade de Deus, eles seriam levados a arrependerem-se dos seus actos maus e a abandonarem todos os pecados conhecidos. Todas as coisas boas vêm do Pai da luz, em quem não há variabilidade nem sombra de inconstância. O espírito do verdadeiro Deus está no coração do homem. Ele faz com que todos os homens sejam irmãos. Quando os homens começam a sentir-se buscando a Deus, isso é uma evidência de que Deus os encontrou e de que eles estão à procura de conhecimentos sobre ele. Vivemos em Deus e Deus nos reside.

Eu não mais me sentirei satisfeito de acreditar que Deus é o Pai de todo o meu povo; doravante eu acreditarei que ele é também o meu Pai. Eu sempre tentarei adorar a Deus com a ajuda do Espírito da Verdade, que é a minha ajuda quando eu tiver me transformado realmente em um ser conhecedor de Deus. Mas antes de tudo eu vou praticar a adoração a Deus aprendendo como cumprir a vontade de Deus na Terra, isto é, farei o melhor de mim para tratar a cada um dos meus semelhantes mortais exactamente como eu acho que Deus gostaria que eles fossem tratados. E quando vivemos essa espécie de vida na carne, podemos pedir muitas coisas a Deus, e ele nos concederá o desejo dos nossos corações para que estejamos mais bem preparados para servir aos nossos irmãos. E todo esse serviço de amor dos filhos de Deus amplia a nossa capacidade de receber e de experimentar as alegrias do céu, o prazer elevado da ministração do espírito do céu. Eu agradecerei todos os dias a Deus pelas suas dádivas inexprimíveis; eu o louvarei pelos seus trabalhos maravilhosos para os filhos dos homens. Para mim ele é o Todo Poderoso, o Criador, o Poder e a Misericórdia, mas melhor do que tudo, ele é o Pai espiritual e como seu filho terreno eu avançarei sempre para vê-lo. E o meu tutor (Jesus) me disse que ao procurá-lo eu me tornarei como ele. Pela fé em Deus eu alcancei a paz com ele. Essa nossa nova religião é bastante cheia de júbilo, e gera uma felicidade perene. Estou confiante de que serei fiel até a morte, e que eu certamente receberei a coroa da vida eterna.
Estou aprendendo a colocar todas as coisas à prova e a aderir àquilo que é bom. Farei ao meu semelhante o que eu gostaria que fosse feito a mim. Por meio dessa nova fé eu sei que o homem pode tornar-se o filho de Deus, mas algumas vezes eu me aterrorizo ao pensar que todos os homens são meus irmãos, mas deve ser verdade. Não vejo como posso me rejubilar com a paternidade de Deus enquanto eu recusar a aceitar a irmandade dos homens. Todo aquele que chamar pelo nome do Senhor será salvo. Se isso é verdadeiro, então todos os homens devem ser meus irmãos. Doravante, eu farei as minhas acções para o bem em silêncio; e também orarei mais, quando estiver a sós. Eu não julgarei para que não seja injusto para com os meus irmãos. Aprenderei a amar os meus inimigos; não tenho ainda essa prática sob a mestria de um controle verdadeiro, a prática de ser como Deus. Embora eu veja Deus também nas outras religiões, (Porque está em toda a parte e pensar o contrário seria limitar o que não tem limite) encontro Deus na nossa religiãocomo sendo mais belo, mais cheio de amor, mais misericordioso, mais pessoal e positivo. Mas mais do que tudo, esse grande e glorioso Ser é o meu Pai espiritual; eu sou o seu filho. E de nenhum outro modo, a não ser pelo meu desejo honesto de ser como ele, eu irei finalmente encontrá-lo e eternamente servir a ele. Pois afinal tenho uma religião com um Deus que reside em mim, um Deus maravilhoso, e um Deus de salvação eterna.


פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

Conversas contigo XLVIII - As Escrituras



Pergunta de Natanael a Jesus:
“Mestre, poderias confiar em mim, a ponto de fazeres com que eu conheça a verdade sobre as escrituras? Eu observo que nos ensinas apenas uma parte das escrituras sagradas – a melhor, segundo o que posso notar – e concluo que rejeitas os ensinamentos dos rabinos, que afirmam que as palavras da lei devem ser as próprias palavras de Deus, que estavam com Deus no céu antes mesmo dos tempos de Abraão e Moisés. Qual é a verdade sobre as escrituras
“Filho, tu julgaste certo; eu não considero as escrituras como os rabinos as consideram. Eu
falarei contigo sobre essa questão, sob a condição de que tu não relates essas coisas aos teus
irmãos, pois não são todos que estão preparados para receber esse ensinamento.

( E hoje já estão?)

As palavras da lei de Moisés, e os ensinamentos das escrituras, não existiam antes de Abraão. Apenas em tempos recentes as escrituras foram formadas, como agora as conhecemos. Embora contenham o melhor dos pensamentos mais elevados, e das aspirações do povo judeu, elas também contêm muita coisa que está longe de representar o carácter e os ensinamentos do Pai, no céu; e é por essa razão que eu devo escolher, dentre os melhores ensinamentos, aquelas verdades que devem ser reunidas para o evangelho do Reino.
“Aqueles escritos são o trabalho de homens, alguns deles são homens santos, outros não o são totalmente. Os ensinamentos desses compêndios representam as visões e a extensão do
esclarecimento dos tempos, nos quais eles tiveram a sua origem. Como revelação da verdade, os últimos são mais confiáveis do que os primeiros. As escrituras são erróneas e de todo humanas, pela sua origem, mas não vos enganeis, elas constituem a melhor colecção de sabedoria religiosa e de verdade espiritual a ser encontrada em todo o mundo, neste momento.  “Muitos desses livros não foram escritos pelas pessoas cujos nomes constam neles, mas, isso, de modo algum vai em detrimento do valor das verdades que contêm. Se a história de Jonas não for um facto, mesmo se Jonas não tiver vivido nunca, ainda assim a profunda verdade dessa narrativa, o amor de Deus por Nínive e pelos chamados pagãos, não seria menos preciosa, aos olhos de todos aqueles que amam os seus semelhantes. As escrituras são sagradas porque elas apresentam os pensamentos e os actos de homens que estavam em busca de Deus, e que, nesses escritos, deixaram registados os seus conceitos mais elevados de rectidão, verdade e santidade. As escrituras contêm muito que é verdade, muito mesmo, entretanto, à luz dos vossos ensinamentos actuais, vós podeis entender que esses escritos contêm também muito que apenas de um modo falso representa o Pai do céu, o Deus de amor que eu vim revelar a todos os mundos. “Filho, nunca te permita, nem por um momento, acreditar nos registos daquelas escrituras que te dizem que o Deus do amor comandou aos teus antepassados que prosseguissem na batalha para matar a todos os inimigos deles – homens, mulheres e crianças. Esses registos são as palavras de homens, e homens não muito santos, e essas não são a palavra de Deus. As escrituras reflectem sempre, e sempre reflectirão, o status intelectual, moral e espiritual daqueles que as criaram. Acaso não percebeste que os conceitos de Yavé crescem, em beleza e glória, à medida que os profetas fazem os seus registos, de Samuel a Isaías? E tu deverias lembrar-te de que as escrituras são destinadas à instrução religiosa e ao guiamento espiritual. Elas não são uma obra, nem de historiadores, nem de filósofos.
“A coisa mais deplorável não é meramente essa ideia errónea da perfeição absoluta dos registos das escrituras e da infalibilidade dos seus ensinamentos, mas sim a interpretação confusa e errada que os escribas e os fariseus em Jesrusalém, escravizados à tradição, fazem desses escritos sagrados. E agora eles irão empregar a doutrina de que as escrituras são tão inspiradas quanto as suas interpretações falaciosas delas, no seu esforço determinado para resistir a esses novos ensinamentos do evangelho do Reino. Natanael, nunca esqueças, o Pai não limita a revelação da verdade a nenhuma geração, nem a nenhum povo. Muitos buscadores honestos da verdade têm sido, e continuarão a ser, confundidos e desalentados por essas doutrinas da perfeição das escrituras.  “A autoridade da verdade é o próprio espírito que reside nas suas manifestações vivas e não as palavras mortas dos homens menos iluminados, e supostamente inspirados, de uma outra geração. E ainda que esses homens santos de outrora tivessem vivido vidas inspiradas e preenchidas pelo espírito, isso não quer dizer que as palavras deles sejam, do mesmo modo, espiritualmente inspiradas. Hoje nós não fazemos o registo dos ensinamentos do nosso evangelho do Reino, para que, quando eu tiver partido, vós não vos torneis rapidamente divididos, em vários grupos de defensores da verdade, por causa das diversidades das vossas interpretações dos meus ensinamentos. Para esta geração, é melhor que essas verdades sejam vividas, evitando fazer o registo delas, por escrito. “Marca bem as minhas palavras, Natanael, nada que a natureza humana tiver tocado pode ser considerado como infalível. Por meio da mente do homem, a verdade divina de facto pode resplandecer, mas sempre com uma pureza relativa e com uma divindade parcial. A criatura pode almejar a infalibilidade, mas apenas os Criadores a possuem. “Mas o maior dos erros, do que se ensina sobre as escrituras, é a doutrina de que são livros selados de mistério e de sabedoria, que apenas as mentes sábias da nação ousam interpretar. As revelações da verdade divina não são seladas, a não ser pela ignorância humana, pelo fanatismo e pela intolerância da mente estreita. A luz das escrituras é obscurecida apenas pelo preconceito e
obliterada apenas pela superstição. Um medo falso do sagrado impediu que a religião fosse salvaguardada pelo bom senso. O medo da autoridade, dos escritos sagrados do passado, impede efectivamente que as almas honestas de hoje aceitem a nova luz do evangelho, a luz que os mesmos homens conhecedores de Deus, de outra geração, tão intensamente almejaram ver.  E o aspecto mais triste de tudo é o facto de alguns dos instrutores, partidários da santidade desse tradicionalismo, conhecerem a verdade. Eles compreendem mais ou menos plenamente as limitações das escrituras, mas eles são covardes morais, e são intelectualmente desonestos. Eles sabem da verdade a respeito das sagradas escrituras, mas preferem ocultar do povo esses factos perturbadores. E, assim, desvirtuam e deturpam as escrituras, fazendo delas um guia de detalhes escravizadores da vida diária, e uma autoridade nas coisas não espirituais, em vez de apelar para os escritos sagrados como um depositário de sabedoria moral, de inspiração religiosa e de ensinamento espiritual, vindos dos homens conhecedores de Deus de outras gerações.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
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Conversas contigo XLVII - A Tentação e o espírito



Nessa quarta-feira, durante o seu sermão, Jesus primeiro contou aos seus seguidores a história do lírio branco, que levanta a sua cabeça, pura como a neve, à luz do sol, enquanto as suas raízes estão enterradas no lodo e no esterco do solo escuro. Do mesmo modo, disse ele, o homem mortal, conquanto tenha as suas raízes de origem e do ser no solo animal da natureza humana, ele pode, pela fé, elevar a sua natureza espiritual até a luz do sol da verdade celeste e mesmo conceber os frutos nobres do espírito.
Na tarde desse mesmo dia, Natanael perguntou a Jesus: Mestre, por que oramos para que Deus não nos induza à tentação, quando nós bem sabemos, pela tua revelação do Pai, que Ele nunca faz tais coisas?Jesus respondeu a Natanael: Não é estranho que me façais tais perguntas, vendo que todos vós já começais a conhecer o Pai,
como eu O conheço e não como os profetas hebreus primitivos tão vagamente O viam. Vós bem sabeis que os vossos antepassados estavam dispostos a ver Deus em quase tudo o que acontecia.
Eles procuravam a mão de Deus em todos os acontecimentos naturais e em cada episódio inusitado da experiência humana. Eles associavam Deus tanto ao bem quanto ao mal. Eles julgavam que Ele abrandava o coração de Moisés e que endurecia o coração do Faraó. Quando o homem estava com um impulso forte de fazer alguma coisa, boa ou má, tinha o hábito de justificar essas emoções inusitadas dizendo: O Senhor falou comigo assim: faz isso e faz aquilo, ou vai por aqui e por ali. E, desse modo, já que os homens caem tão frequente e violentamente em tentação, tornou-se um hábito dos nossos ancestrais, acreditar que Deus os induzia à tentação para testá-los, puni-los, ou fortalecê-los. Mas, vós, na verdade, sabeis melhor agora. Vós sabeis que os homens, muito frequentemente, são levados à tentação pelos desejos do seu próprio egoísmo e pelos impulsos da sua natureza animal. Quando sois tentados desse modo, eu vos recomendo que, ao mesmo tempo em que reconheçais a tentação, honesta e sinceramente, exactamente pelo que ela é, que redirijais inteligentemente as energias do espírito, da mente e do corpo, que estão buscando expressão, para canais mais elevados e para metas mais idealistas.
Desse modo vós podeis transformar as vossas tentações nos tipos mais elevados de ministração mortal edificante, ao mesmo tempo em que evitais quase que totalmente esses conflitos desgastantes e enfraquecedores entre a natureza animal e a natureza espiritual. Mas deixai-me prevenir-vos contra a loucura que é o afã de superar a tentação por meio do esforço de suplantar um desejo com um outro desejo supostamente superior, por intermédio da mera força da vontade humana. Se quiserdes ser verdadeiramente triunfantes sobre as tentações de natureza inferior, deveis alcançar aquela posição de vantagem espiritual para a qual e na qual, real e verdadeiramente, desenvolvestes um interesse de facto, e um amor real, por aquelas formas mais elevadas e idealistas de conduta que a vossa mente deseja
substituir em lugar daqueles hábitos inferiores e menos idealistas de comportamento, que vós reconheceis como sendo tentações. Desse modo sereis libertados por meio da transformação espiritual, mais do que sobrecarregados cada vez mais com a supressão decepcionante dos desejos mortais. O que é velho e inferior será esquecido no amor do novo e do superior. A beleza sempre triunfa sobre a fealdade nos corações de todos aqueles que são iluminados pelo amor da verdade. Há um forte poder na energia de eliminação, de uma afeição espiritual nova e sincera. E de novo eu vos digo, não vos deixeis vencer pelo mal, mas antes triunfai junto com o bem, sobre o mal.


Os apóstolos e os evangelistas continuaram, noite adentro, a fazer perguntas, e, das muitas respostas, gostaríamos de apresentar os pensamentos seguintes, colocados em uma linguagem
moderna:
A ambição impetuosa, o julgamento inteligente e a sabedoria temperada são essenciais ao sucesso material. A liderança depende da habilidade natural, da discrição, da força de vontade e da determinação. O destino espiritual depende da fé, do amor e da devoção à verdade fome e sede de rectidão , do desejo de todo o coração de encontrar Deus e de ser como Ele. Não vos desencorajeis com a descoberta de que sois humanos. A natureza humana pode ter a tendência para o mal, mas não é inerentemente pecadora. Não vos deixeis abater, caso não consigais esquecer inteiramente algumas das vossas experiências lamentáveis. Os erros que não consigais esquecer no tempo serão esquecidos na eternidade. Deveis aliviar os fardos da vossa alma adquirindo rapidamente uma visão de longa distância do vosso destino, uma expansão da vossa carreira no universo.
Não cometais o erro de estimar o valor da alma pelas imperfeições da mente, nem pelos apetites do corpo. Não deveis julgar a alma, nem avaliar o seu destino pelo padrão de um único episódio humano infeliz. O vosso destino espiritual é condicionado apenas pelas vossas aspirações e propósitos espirituais. A religião é a experiência exclusivamente espiritual da alma imortal, em evolução, do homem sabedor de Deus; e o poder moral e a energia espiritual são forças poderosas, que podem ser utilizadas para lidar com as situações sociais difíceis e para resolver problemas económicos intrincados. Esses dons morais e espirituais enriquecem todos os níveis do viver humano, tornando-os mais significativos. Vós estais destinados a viver uma vida pequena e medíocre, se apenas amardes àqueles que vos amam. O amor humano pode de facto ser recíproco, mas o amor divino expande-se em toda a sua busca de satisfação. Quanto menos amor existir na natureza de qualquer criatura, maior é a necessidade de amor, e tanto mais o amor divino busca satisfazer a essa necessidade. O amor nunca é egoísta, e não pode ser dado a si próprio. O amor divino não pode ser auto contido; deve ser dado sem egoísmo.
Os crentes do Reino deveriam possuir uma fé implícita, deveriam acreditar, com toda a alma, no triunfo certo da rectidão. Os edificadores do Reino não devem duvidar da verdade no evangelho da salvação eterna. Os crentes devem aprender cada vez mais a se colocarem à parte da confusão da vida escapando dos embaraços da existência material , refrescando a alma, inspirando a mente
e renovando o espírito por meio da comunhão da adoração.
Os indivíduos sabedores de Deus não se deixam desencorajar pelos infortúnios, nem ser abatidos pelo desapontamento. Aqueles que crêem são imunes à depressão consequente de perturbações puramente materiais; aqueles que levam uma vida espiritual não se deixam perturbar pelos episódios do mundo material. Os candidatos à vida eterna são praticantes de uma técnica vivificante e construtiva para enfrentar todas as vicissitudes e embaraços da vida mortal. A cada dia que um verdadeiro crente vive, ele acha mais fácil fazer a coisa certa. A vida espiritual faz o auto-respeito aumentar vigorosamente. Mas o auto-respeito não é auto admiração. O auto-respeito está sempre coordenado com o amor e o serviço ao semelhante. Não é possível respeitar a si próprio mais do que amar ao semelhante; um é a medida da capacidade para o outro. Com o passar dos dias, todo o verdadeiro crente se torna mais hábil em convencer os seus semelhantes do amor da verdade eterna. Vós não tendes hoje mais recursos para revelar a bondade à humanidade do que tínheis ontem? Neste ano, não estais mais aptos para recomendar a rectidão do que estivestes no ano passado? A vossa técnica para conduzir as almas famintas ao Reino espiritual não está tornando-se cada vez mais uma arte? Os vossos ideais estão elevados o suficiente para assegurar a vossa salvação eterna e, ao mesmo tempo, as vossas ideias estão tão práticas a ponto de fazerem de vós cidadãos úteis para funcionarem bem na Terra na vossa associação com os semelhantes mortais? Em espírito, a vossa cidadania está no céu; na carne, sois ainda cidadãos dos reinos da Terra. Dai a César as coisas que são materiais e a Deus as coisas que são espirituais. A medida da capacidade espiritual da alma em evolução é a vossa fé na verdade e o vosso amor pelo homem, mas a medida da vossa força humana de carácter é a vossa capacidade de resistir à acção dos rancores e a vossa capacidade de suportar o acabrunhamento em face de uma profunda mágoa. A derrota é o verdadeiro espelho no qual deveis ver, honestamente, o vosso eu real. À medida que envelheceis no tempo e ficais mais experientes nos assuntos do Reino, estais adquirindo mais tacto para lidar com os mortais importunos, e mais tolerância para conviver com
os condiscípulos teimosos? O tacto é o ponto de apoio da alavanca social, e a tolerância é a identificação de uma grande alma. Se vós possuirdes esses dons raros e encantadores, com o passar dos dias ireis tornar-vos mais alertas e experientes nos vossos valiosos esforços de evitar todos os mal-entendidos sociais desnecessários. As almas assim sábias são capazes de evitar muitas das complicações que certamente são o quinhão de todos aqueles que sofrem da falta de ajustamento emocional, daqueles que se recusam a crescer, e daqueles que se recusam a envelhecer com galhardia. Evitai a desonestidade e a injustiça, em todos os vossos esforços para pregar a verdade e para proclamar o evangelho. Não busqueis um reconhecimento que não vem do esforço e nenhuma compaixão ou simpatia imerecida. Amai, recebei livremente das fontes divinas e humanas, independentemente do vosso mérito, e amai livremente em retribuição. Mas em todas as outras coisas relacionadas à honra e à adulação, buscai tão somente o que honestamente vos couber. O mortal consciente de Deus está certo da sua salvação; ele é destemido na sua vida, é honesto e coerente. Ele sabe como suportar com bravura os sofrimentos inevitáveis; não se queixa quando enfrenta os sofrimentos inescapáveis. O verdadeiro crente não fica cansado de fazer o bem, apenas porque encontra oposições. A dificuldade aguça o fervor do amante da verdade, e os obstáculos apenas incitam mais o empenho dos construtores destemidos do Reino.

פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
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Conversas contigo XLVI - O que aconteceu à Igreja



Durante os primeiros séculos da propaganda cristã, a ideia do Reino do céu foi tremendamente influenciada pelas noções do idealismo grego, que se espalhavam rapidamente então, a ideia do natural enquanto sombra do espiritual – do temporal como a sombra do eterno no tempo. Mas os grandes passos que marcaram o transplante dos ensinamentos de Jesus, de um solo judeu para um solo gentio, foram dados quando o Messias do Reino tornou-se o Redentor da igreja, uma organização religiosa e social que crescia por causa das actividades de Paulo e dos seus sucessores, baseada nos ensinamentos de Jesus e do modo como foram suplementadas pelas ideias de Filo e pelas doutrinas persas do bem e do mal. As ideias e os ideais de Jesus, incorporados nos ensinamentos sobre o Reino, o evangelho, quase deixaram de ser realizados, pois os seus seguidores distorciam progressivamente os
pronunciamentos dele. O conceito do Reino, do Mestre, foi notavelmente modificado por duas
grandes tendências:
1. Os crentes judeus persistiam em considerá-lo como o Messias. Eles acreditavam que Jesus retornaria de facto, e muito em breve, para estabelecer um reino mundial e mais ou menos material.
2. Os cristãos gentios começaram muito cedo a aceitar as doutrinas de Paulo, que levavam cada vez mais à crença geral de que Jesus era o Redentor dos filhos da igreja, que seria a sucedânea institucional do conceito inicial da irmandade puramente espiritual no Reino.
A igreja, como uma consequência social do Reino, teria sido plenamente natural e até mesmo desejável. O mal da igreja não veio da sua existência, mas antes do facto de que ela suplantou
quase completamente o conceito do Reino trazido por Jesus. A igreja, institucionalizada, de Paulo tornou-se uma substituta virtual para o Reino do céu proclamado por Jesus.
Não duvideis, contudo: esse mesmo Reino do céu que o Mestre ensinou, como existindo dentro do coração do crente, ainda será proclamado a esta igreja cristã, e a todas outras religiões, raças e nações na Terra – bem como a todos os indivíduos. O Reino, como ensinado por Jesus, o ideal espiritual de rectidão do indivíduo e o conceito da divina comunhão do homem com Deus, foi gradualmente engolido pela concepção mística da pessoa de Jesus como um Criador-Redentor e dirigente espiritual de uma comunidade religiosa socializada. Desse modo uma igreja formal e institucional tornou-se a substituta para a irmandade do Reino, conduzida individualmente pelo espírito. A igreja foi um resultado social inevitável e útil da vida de Jesus e dos seus ensinamentos; a tragédia consistiu no facto de que essa reacção social aos ensinamentos do Reino tivesse desalojado e suplantado tão completamente o conceito espiritual do verdadeiro Reino, como Jesus o ensinou e viveu. O reino, para os judeus, era a comunidade israelita; para os gentios, tornou-se a igreja cristã. Para Jesus o Reino era o conjunto daqueles indivíduos que tinham confessado a sua fé na paternidade de Deus, proclamando assim a sua dedicação a fazer a vontade de Deus de coração, e, pois, tornando-se membros da irmandade espiritual dos homens. O Mestre compreendeu integralmente que alguns resultados sociais apareceriam no mundo em consequência da disseminação do evangelho do Reino; mas a sua intenção era que todas essas manifestações sociais desejáveis devessem aparecer como consequências inevitáveis inconscientes, ou frutos naturais, dessa experiência interior pessoal dos crentes individuais, de uma comunidade puramente espiritual e da comunhão com o espírito divino que reside em todos esses crentes e que os anima. Jesus previu que uma organização social, ou igreja, sucederia ao progresso do Reino espiritual verdadeiro, e por isso é que ele nunca se opôs a que os apóstolos praticassem o rito do baptismo de João. Ele ensinou que a alma verdadeiramente amante da verdade, aquela que tem fome e sede de rectidão, e de Deus, é admitida no Reino espiritual pela fé; ao mesmo tempo os apóstolos ensinavam que esse crente é admitido dentro da organização social dos discípulos por intermédio do rito exterior do baptismo. Quando os seguidores mais próximos de Jesus reconheceram que haviam fracassado parcialmente na realização do ideal, de Jesus, do estabelecimento do Reino nos corações dos homens, por meio da orientação e do predomínio exercido pelo espírito do crente individual, eles trataram de impedir que o seu ensinamento ficasse totalmente perdido, substituindo o ideal do Mestre sobre o Reino pela criação gradativa de uma organização social visível, a igreja cristã. E quando eles concretizaram esse programa de substituição, com a finalidade de manter uma coerência e prover um reconhecimento do ensinamento do Mestre a respeito do facto do Reino, eles levaram adiante a ideia de estabelecer o Reino no futuro. A igreja, tão logo ficou bem estabelecida, começou a ensinar que na realidade o Reino iria surgir no apogeu da era cristã, com a segunda vinda de Cristo. Desse modo o Reino transformou-se no conceito de uma era, na ideia de uma visitação futura e no ideal da redenção final dos santos do Altíssimo. Os primeiros cristãos (e a maioria dos cristãos posteriores) em geral perderam de vista a ideia de Pai-e-filho, incorporada ao ensinamento de Jesus sobre o Reino, ao substituírem-na pela bem organizada comunidade social da igreja. Em suma, a igreja transformou-se principalmente em uma fraternidade social que, efectivamente, deslocou e substituiu o conceito e o ideal de Jesus para uma irmandade espiritual. O conceito ideal de Jesus não teve nenhum êxito em impor-se; mas, sobre a fundação que são a vida e os ensinamentos pessoais do Mestre, Paulo fez por construir uma sociedade que, suplementando-se pelos conceitos gregos e persas da vida eterna e acrescida da doutrina de Filo sobre o temporal em contraste com o espiritual, se tornou uma das sociedades humanas mais progressivas como jamais existiu na Terra. O conceito de Jesus ainda está vivo nas religiões avançadas do mundo. A igreja cristã de Paulo é a sombra socializada e humanizada daquilo que Jesus tinha a intenção de que o Reino do céu fosse – e do que ainda, muito certamente, será. Paulo e os seus sucessores, em parte, transferiram as questões da vida eterna do indivíduo para a igreja. Cristo, assim, transformou-se em um dirigente da igreja, mais do que o irmão mais velho de cada indivíduo crente na família do Pai no Reino. Paulo e os seus contemporâneos aplicaram todas as implicações espirituais da palavra de Jesus, a respeito de si próprio e do indivíduo crente, à igreja como um grupo de crentes; e, ao fazer isso, eles deram um golpe mortal no conceito elaborado por Jesus, de que o Reino divino
estaria no coração do crente individual. E assim, por séculos, a igreja cristã tem trabalhado sob uma situação bastante embaraçosa; pois ousou trazer para si aqueles poderes misteriosos e os privilégios do Reino; poderes e privilégios estes que podem ser exercidos e experimentados apenas entre Jesus e os seus irmãos espirituais de crença. E assim torna-se claro que ser um membro da igreja não significa necessariamente estar em comunhão com o Reino; este é espiritual, a igreja é principalmente social.
O ensinamento de Jesus tinha muitas facetas diferentes, por isso, em uns poucos séculos, os estudantes dos registos desses ensinamentos dividiram-se em tantos cultos e seitas. Essa subdivisão lastimável dos crentes cristãos resulta da incapacidade de distinguir nos ensinamentos múltiplos do Mestre a unidade divina da sua incomparável vida. Algum dia, entretanto, aqueles que acreditam verdadeiramente em Jesus não estarão assim divididos espiritualmente nas suas atitudes, diante dos que não crêem. Podemos sempre ter diferenças de compreensão intelectual e de interpretação, e até níveis variados de graus de socialização, mas a falta de fraternidade espiritual não apenas é indesculpável como é repreensível.
Não vos equivoqueis! Há, nos ensinamentos de Jesus, uma natureza eterna que não permitirá que eles permaneçam infrutíferos para sempre nos corações dos homens que pensam. O Reino, como Jesus o concebeu, fracassou amplamente na Terra; no momento presente, uma igreja exterior tomou o seu lugar; mas devíeis compreender que essa igreja é apenas um estágio larvar do Reino espiritual obstruído, ela o levará ao longo dessa era material e até uma dispensação mais espiritual, na qual os ensinamentos do Mestre podem desfrutar de uma oportunidade mais plena para desenvolver-se. Assim a chamada igreja cristã torna-se a crisálida dentro da qual o conceito do Reino de Jesus está agora adormecido. O Reino da irmandade divina ainda está vivo e, com certeza, finalmente irá sair dessa longa submersão, tal uma borboleta que por fim surge, de uma criatura menos atraente, como um desdobramento da beleza, e fruto de um desenvolvimento metamórfico.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

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Conversas Contigo XLV - O Pai e Jesus




Jesus sempre teve problemas ao tentar explicar aos apóstolos que, embora eles proclamassem o estabelecimento do Reino de Deus, o Pai nos céus não era um rei. Na época em que Jesus viveu na carne e ensinou na Terra, o povo sabia que a maior parte dos reis e imperadores governavam as nações, e os judeus há muito contemplavam a vinda do Reino de Deus. Por essas e por outras razões, o Mestre achou melhor designar a irmandade espiritual dos homens como o Reino do céu e o dirigente espiritual dessa irmandade como sendo o Pai nos céus. Nunca Jesus referiu-se ao seu Pai como um rei. Nas conversas pessoais com os apóstolos, sempre se referia a si próprio como o Filho do Homem e como o seu irmão mais velho. Ele qualificava todos os seus seguidores de servidores da humanidade e de mensageiros do evangelho do Reino. Jesus nunca deu aos seus apóstolos uma lição sistemática a respeito da personalidade e atributos do Pai no céu. Ele nunca pediu aos homens que acreditassem no seu Pai; ele tinha como certo que eles acreditavam. Jesus nunca se rebaixou para oferecer argumentos como prova da realidade do Pai. O seu ensinamento a respeito do Pai centrava-se todo na declaração de que ele e o Pai eram Um; que aquele que tinha visto o Filho, tinha visto o Pai; que o Pai, como o Filho, sabe todas as coisas; que apenas o Filho e aqueles para quem o Filho revela o Pai, realmente, conhecem o Pai; que aquele que conhece o Filho, também conhece o Pai; e que o Pai o enviou ao mundo para revelar as Suas naturezas combinadas e para mostrar a sua obra conjunta. Ele nunca fez outros pronunciamentos sobre o seu Pai, excepto para a mulher de Samaria no poço de Jacob, quando ele declarou: “Deus é espírito”. 

De Jesus, vós aprendeis sobre Deus, observando a divindade da sua vida, não vos baseando nos seus ensinamentos. Da vida do Mestre, cada um de vós podeis assimilar o conceito de Deus que representa a medida da vossa capacidade de perceber as realidades espirituais e divinas, verdades reais e eternas. O finito nunca pode esperar compreender o Infinito, excepto como o Infinito foi focalizado na personalidade tempo-espacial da experiência finita na vida humana de Jesus de Nazaré. Jesus sabia bem que Deus pode ser conhecido apenas pelas realidades da experiência; que Ele não pode nunca ser compreendido pelo mero ensinamento da mente. Jesus ensinou aos seus apóstolos que, embora eles nunca pudessem compreender Deus plenamente, eles poderiam conhecê-Lo com toda a certeza, do mesmo modo que tinham conhecido o Filho do Homem. Vós podeis conhecer a Deus, não pela compreensão do que Jesus disse, mas conhecendo o que Jesus foi. Jesus foi uma revelação de Deus. 

Excepto quando citava as escrituras hebraicas, Jesus referia-se à Deidade por apenas dois nomes: Deus e Pai. E quando o Mestre fez referência ao seu Pai, como Deus, ele geralmente empregou a palavra do hebreu que significa o Deus plural (a Trindade) e não a palavra Yavé, que representa a concepção progressiva do Deus tribal dos judeus. Jesus nunca chamou o Pai de rei, e ele lamentou muito que a esperança judaica de um reino restaurado e que a proclamação de um Reino vindouro feita por João tivessem tornado necessário a ele denominar a irmandade espiritual, por ele proposta, de Reino do céu. Com uma excepção – a declaração de que “Deus é espírito” –, Jesus nunca se referiu à Deidade de qualquer outra 
 maneira além daquela cujos termos descrevem a sua relação própria pessoal com a Primeira Fonte e Centro do Paraíso. Jesus empregou a palavra Deus para designar a ideia de Deidade e a palavra Pai para designar a experiência de conhecer a Deus. Quando a palavra Pai é empregada para denotar Deus, ela deveria ser entendida no seu significado mais amplo possível. A palavra Deus não pode ser definida e por isso representa o conceito infinito do Pai, enquanto o termo Pai, sendo capaz de uma definição parcial, pode ser empregado para representar o conceito humano do Pai divino, como ele está associado ao homem, durante o curso da existência mortal. Para os judeus, Eloim era o Deus dos deuses, enquanto Yavé era o Deus de Israel. Jesus aceitou o conceito de Eloim e chamava de Deus a esse grupo supremo de seres. No lugar do conceito de Yavé, a deidade racial, ele introduziu a ideia da paternidade de Deus e da fraternidade mundial dos homens. Ele exaltou o conceito de Yavé, de um pai racial deificado, passando-o para a ideia de um Pai para todos os filhos dos homens, um pai divino do crente individual. E ele ainda ensinou que esse Deus dos universos e esse Pai de todos os homens eram uma única e a mesma Deidade do Paraíso. Jesus nunca reivindicou ser a manifestação do Eloim (Deus) na carne. Ele nunca declarou que era a revelação de Eloim (Deus) aos mundos. Ele nunca ensinou que aquele que o tinha visto, tinha visto Eloim (Deus). Mas ele proclamou-se como a revelação do Pai na carne, e ele disse que todo aquele que o tinha visto, tinha visto o Pai. Como Filho divino ele afirmou representar apenas o Pai. 

De facto ele é o Filho até mesmo do Deus Eloim; mas, na semelhança da carne mortal e para os filhos mortais de Deus, ele escolheu limitar a revelação da sua vida a retratar o carácter do seu Pai, no que essa revelação pudesse ser compreensível para o homem mortal. No que diz respeito ao carácter das outras pessoas da Trindade do Paraíso, havemos de contentar-nos com o ensinamento de que elas são todas como o Pai, cujo retrato pessoal foi revelado na vida do seu Filho encarnado, Jesus de Nazaré. Embora, na sua vida terrena, Jesus tenha revelado a verdadeira natureza do Pai celeste, ele pouco ensinou sobre Ele. Na verdade, ele ensinou apenas duas coisas: que Deus é, Ele próprio, espírito, e que, para todas as questões de relacionamento com as Suas criaturas, Ele é um Pai. Numa tarde, Jesus fez o pronunciamento final da sua relação com Deus, quando ele declarou: “Eu vim do Pai, e eu vim ao mundo; e, novamente, eu deixarei o mundo e irei para o Pai”. 

Atenção, todavia! Nunca Jesus disse que “Aquele que tiver ouvido a mim terá ouvido a Deus” - Compreendei isto com o espírito...

No entanto, ele disse: “Aquele que tiver visto a mim, terá visto o Pai”. Ouvir o ensinamento de Jesus não é equivalente a conhecer a Deus, mas ver Jesus é uma experiência que em si própria é uma revelação do Pai à alma. O Deus dos universos dirige a vasta criação, mas é o Pai nos céus que envia o Seu espírito para residir nas vossas mentes. Na sua forma, à semelhança humana, Jesus é a lente que torna visível, para a criatura, a Ele, que é invisível. Jesus é o vosso irmão mais velho que, na carne, torna conhecido para vós um Ser de atributos infinitos a Quem nem mesmo as hostes celestes podem presumir compreender plenamente. Mas tudo isso deve consistir na experiência pessoal do indivíduo que crê. Deus, que é espírito, pode ser conhecido apenas como uma experiência espiritual. Deus pode ser revelado aos filhos finitos dos mundos materiais, pelo Filho divino dos Reinos espirituais, apenas como um Pai. Vós podeis conhecer o Eterno como um Pai; vós podeis adorá-Lo como o Deus dos universos, o Criador infinito de todas as existências. 



פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
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Conversas Contigo XLIX - A NATUREZA DIVINA DE JESUS por Natanael e Tomé



Natanael e Tomé haviam aprovado plenamente os pontos de vista de Rodam (um grego que abraçou a Fé nos ensinamentos de Jesus) quanto ao evangelho do Reino, entretanto, apenas um ponto ainda restava para ser considerado: o ensinamento que tratava da natureza divina de Jesus, uma doutrina só anunciada publicamente há pouco tempo. Natanael e Tomé, em conjunto, apresentaram as suas visões da natureza divina do Mestre, e a seguinte narrativa é uma apresentação condensada, reorganizada e restabelecida desses seus ensinamentos:

1. Jesus havia admitido a sua divindade, e nós cremos nele. Muitas coisas notáveis, ligadas à sua ministração, têm acontecido, e só podemos compreendê-las se acreditarmos que ele é o Filho de Deus, bem como o Filho do Homem.

2. A sua associação vital connosco exemplifica o ideal da amizade humana; apenas um ser divino seria capaz de ser um amigo humano assim. Ele é a pessoa mais verdadeiramente não egoísta que já conhecemos. Ele é amigo, até mesmo de pecadores; ele ousa amar os seus inimigos. Ele é totalmente leal a nós. Embora ele não hesite em nos reprovar, fica bem claro para todos que nos ama verdadeiramente. Quanto mais vós o conheceis, mais ireis amá-lo. E ficareis encantados com a sua devoção inabalável. Durante todos esses anos, em que não conseguimos compreender a sua missão, ele se manteve como um amigo fiel. Conquanto ele não lance mão de elogios, ele nos trata a todos com uma bondade igual; ele é invariavelmente terno e compassivo. Ele tem compartilhado a sua vida, e tudo o mais, connosco. Nós formamos uma comunidade feliz; e partilhamos de todas as coisas em comum. Não acreditamos que um mero ser humano pudesse viver uma vida tão irrepreensível sob circunstâncias tão difíceis.

3. Pensamos que Jesus é divino, pois ele nunca faz o mal; ele não erra. A sua sabedoria é extraordinária; a sua piedade é magnífica. Ele vive, dia a dia, em harmonia perfeita com a vontade do Pai. Ele nunca se arrepende de ter cometido erros, porque ele não transgride nenhuma das leis do Pai. Ele ora por nós e connosco, mas ele nunca nos pede que oremos para ele. Acreditamos que ele esteja permanentemente livre do pecado. Não acreditamos que alguém que seja simplesmente humano tenha jamais professado viver uma vida assim. Ele clama viver uma vida perfeita, e nós reconhecemos que ele o faz. A nossa piedade brota do arrependimento, mas a sua piedade brota da rectidão. Ele professa mesmo perdoar os pecados, e realmente cura doenças. Nenhum ser meramente humano professaria sensatamente perdoar pecados; isso é uma prerrogativa divina. E ele parece ter sido perfeito, assim, na sua rectidão, desde o momento do nosso primeiro contacto com ele. Nós crescemos na graça e no conhecimento da verdade, mas o nosso Mestre exibe a maturidade da rectidão, desde o princípio. Todos os homens, bons e maus, reconhecem esses elementos de bondade em Jesus. E, com tudo isso, a sua piedade nunca é intrusa nem ostentosa. Ele é meigo e destemido. Ele parece aprovar a nossa crença, na sua divindade. Ou ele é o que professa ser, ou então ele é o maior hipócrita e a maior fraude que o mundo já conheceu. Estamos persuadidos de que ele é exactamente o que diz ser.

4. A singularidade do seu carácter e a perfeição do seu controle emocional nos convencem de que ele é uma combinação de humanidade e de divindade. Ele é infalivelmente sensível ao espectáculo das necessidades da miséria humana; o sofrimento nunca deixa de comovê-lo. A sua compaixão é tocada de modo igual pelo sofrimento físico, pela angústia mental e pela aflição espiritual. Ele reconhece rápida e generosamente a presença da fé ou de qualquer outra graça, nos seus irmãos mortais. Ele é justo, equânime e, ao mesmo tempo, tão misericordioso quanto pleno de consideração. Ele entristece-se com a obstinação espiritual dos homens e rejubila-se quando eles consentem em ver a luz da verdade.

5. Ele parece saber conhecer os pensamentos das mentes dos homens e compreender os desejos dos seus corações. E ele é sempre compassivo para com os nossos espíritos angustiados. Ele parece possuir todas as nossas emoções humanas, mas elas estão magnificamente glorificadas nele. Ele ama fortemente a bondade e do mesmo modo odeia o pecado. Ele possui uma consciência supra-humana da presença da Deidade. Ele ora como um homem, mas age como um Deus. Ele parece saber as coisas de antemão; ele ousa, já agora, falar sobre a sua morte e como uma referência mística à sua futura glorificação. Conquanto seja amável, ele é também bravo e corajoso. Ele nunca vacila em cumprir o seu dever.

6. Estamos constantemente impressionados pelo fenómeno do seu conhecimento supra-humano. Dificilmente passa um dia sem que algum incidente revele que o Mestre sabe o que acontece bem longe da sua presença imediata. Ele também parece conhecer os pensamentos do seu semelhante. Não há dúvida de que ele está em comunhão com personalidades celestes; e inquestionavelmente ele vive em um plano espiritual muito acima de todos nós. Tudo parece estar aberto ao seu entendimento único. Ele nos faz perguntas para que nos exteriorizemos, não para obter informação.

7. Pouco tempo faz que o Mestre não mais hesita em afirmar a sua supra-humanidade. Desde o dia da nossa ordenação como apóstolos, até tempos recentes, ele nunca negou que tenha vindo do Pai do alto. Ele fala com a autoridade de um instrutor divino. O Mestre não hesita em refutar os ensinamentos religiosos de hoje, nem em declarar o novo evangelho, com uma firme autoridade. Ele é afirmativo, positivo e pleno de autoridade. Até mesmo João Batista, quando ouviu Jesus falar, declarou que ele era o Filho de Deus. Ele parece ser auto-suficiente dentro de si próprio. Ele não busca o apoio da multidão; ele é indiferente às opiniões dos homens. Ele é bravo e, ainda assim, tão sem orgulho.

8. Ele fala constantemente de Deus como um Ser coligado a ele, sempre presente em tudo o que ele faz. Ele prossegue fazendo o bem, pois Deus parece estar nele. E faz as afirmações mais espantosas sobre si próprio e sobre a sua missão na Terra; declarações estas que seriam absurdas, se ele não fosse divino. Certa vez ele declarou: “Antes que Abraão fosse, eu sou”.
Definitivamente ele alega a sua divindade; e professa estar em sociedade com Deus. Ele quase exaure as possibilidades de expressão para reiterar a sua associação estreita com o Pai celeste. Ele ousa mesmo afirmar que ele e o Pai são Um. E diz que quem tiver visto a ele terá visto o Pai. E ele diz e faz tantas coisas extraordinárias com a naturalidade de uma criança. Ele refere-se à sua ligação com o Pai, do mesmo modo que se refere à sua ligação connosco. Ele parece estar tão seguro de Deus porque fala dessas relações de um modo muito natural.

9. Na sua vida de orações, ele parece comunicar-se directamente com o seu Pai. Nós ouvimos poucas das suas orações, mas essas poucas orações indicam que ele fala com Deus, como se
estivesse frente a frente com Ele. Ele parece conhecer o futuro, tanto quanto o passado. Ele simplesmente não poderia ser tudo isso e fazer todas essas coisas extraordinárias a menos que fosse mais do que humano. Sabemos que ele é humano, estamos certos disso, mas
estamos quase que tão certos de que ele também é divino. Acreditamos que ele é divino. Estamos convencidos de que ele é o Filho do Homem e o Filho de Deus.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

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Conversas Contigo XLIII - O Temor do Senhor



“O temor ao Senhor’ tem tido diferentes significados nas sucessivas eras, vindo do medo, passando pela angústia e pelo pavor, até a admiração e a reverência. E, actualmente, da reverência eu vos conduziria, por intermédio do reconhecimento, da compreensão e da apreciação grata, ao amor. Quando o homem apenas reconhece as obras de Deus, ele é levado a temer o Supremo; mas, quando o homem começa a compreender e a experienciar a personalidade e o carácter do Deus vivo, ele é induzido a amar cada vez mais este Pai bom e perfeito, universal e eterno. E é exactamente essa mudança, na relação do homem com Deus, que constitui a missão do Filho do Homem na Terra. “O filho que age com inteligência não tem medo de não receber as boas dádivas da mão desse pai; mas, tendo já recebido a abundância das boas coisas conferidas pelos ditames do afecto do pai pelos seus filhos e filhas, esses filhos muito amados são levados a amar o seu pai, em reconhecimento e em gratidão e para corresponder ao benefício generoso. A bondade de Deus conduz ao arrependimento; a beneficência de Deus conduz ao serviço; a misericórdia de Deus conduz à salvação; enquanto o amor de Deus conduz à adoração espontânea e inteligente e de todo o coração.
“Os vossos antepassados tinham medo de Deus, porque ele era poderoso e misterioso. Vós ireis adorá-lo porque ele é grandioso em amor, abundante em misericórdia e glorioso em verdade. O poder de Deus engendra o medo no coração do homem, mas a nobreza e a rectidão da sua personalidade leva à reverência, ao amor e à adoração voluntária. Um filho afectuoso e respeitoso não teme, nem receia, mesmo a um pai poderoso e nobre. Eu vim ao mundo para colocar o amor no lugar do medo, o júbilo no lugar da tristeza, a confiança no lugar do receio, o serviço amoroso e a adoração agradecida no lugar da servidão escrava e das cerimonias sem sentido. Todavia, é ainda verdade, para aqueles que estão nas trevas, que ‘o temor do Senhor é o começo da sabedoria’. Mas, quando a luz tiver chegado mais claramente, os filhos de Deus serão levados a louvar o Infinito pelo que Ele é, mais do que a temê-Lo pelo que Ele faz. “Quando os filhos são jovens e despreocupados, eles devem necessariamente ser advertidos a honrar os pais; mas quando eles ficam mais velhos e tornam-se um tanto mais agradecidos, pelos benefícios da ministração e da protecção paterna, por meio do respeito, da compreensão e da afeição crescente, são levados até aquele nível de experiência em que de facto amam os seus pais, pelo que são, mais do que pelo que eles fizeram. O pai ama o seu filho naturalmente, mas o filho deve desenvolver o seu amor pelo pai, a partir do medo daquilo que o pai possa fazer, a partir do receio, da dependência e da reverência, até a consideração grata e afectuosa do amor. “Já vos foi ensinado que devíeis ‘temer a Deus e guardar os Seus mandamentos, pois esse é todo o dever do homem’. Mas eu vim para dar-vos um mandamento mais elevado. Eu gostaria de ensinar-vos a ‘amar a Deus e aprender a fazer a vontade Dele, pois esse é o mais alto privilégio dos filhos libertados de Deus’. Aos vossos pais foi ensinado ‘temer a Deus – o Rei Todo- Poderoso’. Eu vos ensino a ‘Amar a Deus – o Pai todo-misericordioso’. “No Reino do céu, que eu vim proclamar, não há um rei poderoso no alto; este Reino é uma família divina. O centro e a cabeça, universalmente reconhecidos e adorados incondicionalmente, dessa vasta irmandade de seres inteligentes é o meu Pai e o vosso Pai. Eu sou o seu Filho, e vós também sois filhos Dele. E, portanto, é eternamente verdadeiro que todos vós e eu somos irmãos, no domínio celeste, e isso é ainda mais verdadeiro, já que nós nos tornamos irmãos na carne, nesta vida terrena. Cessai, pois, de temer a Deus como a um rei ou de servir a Ele como a um senhor; aprendei a reverenciá-Lo como o Criador; honrai-O por ser o Pai do vosso jovem espírito; amai-O como um defensor misericordioso; e enfim adorai-O como o Pai infinitamente sábio na vossa realização espiritual mais amadurecida e grata. “Dos vossos conceitos errados, sobre o Pai no céu, vêm as vossas ideias falsas, sobre a humildade, e brota grande parte da vossa hipocrisia. O homem pode ser um verme da terra, por natureza e origem, mas, quando ele passa a ser residido pelo espírito do meu Pai, esse homem torna-se divino no seu destino. O espírito outorgado do meu Pai certamente retornará para a sua fonte divina e para o seu nível de origem no universo, e a alma humana do homem mortal que se tornou o filho renascido desse espírito residente certamente ascenderá com o espírito divino à própria presença do Pai eterno. “A humildade, de facto, se transforma no homem mortal quando ele recebe todas essas dádivas do Pai no céu, se bem que haja uma dignidade divina ligada a todos os candidatos, pela fé, à ascensão eterna do Reino celeste. As práticas sem sentido e servis, de uma humildade falsa e ostentosa, são incompatíveis com a apreciação da fonte da vossa salvação e o reconhecimento do destino das vossas almas nascidas do espírito. No fundo dos vossos corações é que a humildade diante de Deus é totalmente apropriada; a modéstia diante dos homens é elogiável; mas a hipocrisia de uma humildade falsa ou consciente de si e que clama por atenção é infantil, e indigna dos filhos esclarecidos do Reino. “Fazeis bem de serdes brandos diante de Deus e autocontrolados diante dos homens, mas deixai que a vossa humildade tenha uma origem espiritual e que não seja uma exibição ilusória do sentimento autoconsciente de superioridade. O profeta falou ponderadamente quando disse: ‘Ande humildemente com Deus’, pois, conquanto o Pai do céu seja o Infinito e o Eterno, Ele também reside ‘com aquele que tem uma mente contrita e um espírito humilde’. O meu Pai desdenha o orgulho, repugna a hipocrisia e abomina a iniquidade. E é para enfatizar o valor da sinceridade e da confiança perfeita no amparo amoroso e no guiamento fiel do Pai celeste, que eu tão frequentemente me refiro à criança pequenina, como ilustração da atitude da mente e da resposta do espírito, que são tão essenciais à entrada do homem mortal nas realidades espirituais do Reino do céu. “O profeta Jeremias descreveu bem, a muitos mortais, quando ele disse: ‘Estás perto de Deus na tua boca, mas estás longe dele no coração’. E também não lestes aquele aviso medonho do profeta que disse: ‘Os sacerdotes daqui ensinam por um salário, e os profetas daqui predizem por dinheiro. Ao mesmo tempo, eles professam piedade e proclamam que o Senhor está com eles’. Não fostes bem prevenidos contra aqueles que ‘pregam a paz aos seus semelhantes, com a injúria nos seus corações’, aqueles que ‘elogiam com os lábios, enquanto o coração é dado ao jogo duplo’? De todas as tristezas de um homem que confia, nenhuma é tão terrível quanto ser ‘ofendido na casa de um amigo de confiança’.

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Conversas Contigo - XLI -Jesus com os Apóstolos



Na segunda semana de permanência em Betânia, além do Jordão, Jesus levou Pedro, Tiago e João até as colinas, depois do rio, ao sul de Jericó, para um descanso de três dias. O Mestre ensinou aos três muitas verdades novas e avançadas sobre o Reino do céu. Com o propósito de fazer o registro desses ensinamentos, os reorganizamos e classificarmos, como a seguir:
(…)
O Mestre buscava imprimir em todos os instrutores do evangelho do Reino que a sua única meta era revelar Deus, ao homem individual, como o seu Pai para conduzir esse homem individual a tornar-se consciente da sua filiação; e então apresentar esse mesmo homem a Deus, como seu filho pela fé. Ambas as revelações essenciais são realizadas em Jesus. Ele tornou-se, de facto, o caminho, a verdade e a vida. A religião de Jesus era inteiramente baseada na sua vida de auto-outorga na Terra. Quando Jesus partiu deste mundo, ele não deixou para trás livros, ou leis, nem outras formas de organização humana, ligadas à vida religiosa do indivíduo. Jesus explicou claramente que tinha vindo para estabelecer relações pessoais e eternas com os homens, relações estas que teriam precedência sobre todas as outras relações humanas. E enfatizara que essa relação espiritual íntima, de comunhão, seria estendida a todos os homens, de
todas as idades e de todas as condições sociais, dentre todos os povos. A recompensa única que ele tinha para os seus filhos era: neste mundo uma alegria espiritual e a comunhão divina; no próximo mundo uma vida eterna, de progresso nas realidades espirituais divinas do Pai do Paraíso.
Jesus colocou grande ênfase naquilo que chamava as duas verdades de primeira importância nos ensinamentos do Reino, sendo elas: alcançar a salvação pela fé, e apenas pela fé, e associá-la ao ensinamento revolucionário da realização da liberdade humana, por intermédio do reconhecimento sincero da verdade de que vós conhecereis a verdade, e a verdade libertar-vos-á. Jesus era a verdade manifestada na carne, e ele prometeu enviar o seu Espírito da Verdade aos corações de todos os seus filhos, depois do seu retorno ao Pai no céu.
O Mestre estava ensinando a esses apóstolos os elementos essenciais da verdade, para toda uma idade na Terra. Eles frequentemente ouviam os seus ensinamentos, ainda que na realidade no que
ele dizia houvesse a intenção de ser a inspiração e a edificação de outros mundos. O exemplo dele foi um plano novo e original de vida. Do ponto de vista humano ele foi realmente um judeu, mas viveu a sua vida para todos os mundos, como um mortal desta esfera.
Para assegurar o reconhecimento do seu Pai, no desdobrar do plano do Reino, Jesus explicou que tinha propositadamente ignorado os grandes homens da Terra. Ele começou o seu trabalho com os pobres, a mesma classe que tinha sido tão negligenciada pela maioria das religiões evolucionárias dos tempos precedentes. Ele não desprezava nenhum homem; o seu plano abrangia o mundo inteiro, era de facto universal. Ele era tão audacioso e enfático nesses anúncios, que até mesmo Pedro, Tiago e João foram tentados a pensar que ele pudesse talvez estar fora de si. Docemente, ele buscava levar aos apóstolos a verdade de que tinha vindo, na sua missão de outorga, não para estabelecer um exemplo para umas poucas criaturas da Terra, mas para estabelecer e demonstrar um modo exemplar de vida humana para todos os povos de todos os mundos do seu universo inteiro. E esse modo de vida aproximou-se da mais alta perfeição, e mesmo da bondade final do Pai Universal. No entanto, os apóstolos não puderam compreender o significado das suas palavras. Ele anunciou que tinha vindo para funcionar como um instrutor, um instrutor enviado do céu para apresentar a verdade espiritual à mente material. E isso foi exactamente o que ele fez; sendo Jesus um instrutor, não um pregador. Do ponto de vista humano, Pedro foi muito mais efectivamente um
pregador do que Jesus. A pregação de Jesus era bastante eficiente por causa da sua personalidade única, mais do que em decorrência de um atractivo irresistível, oratório ou emocional. Jesus falava directamente às almas dos homens. Ele era um instrutor dos espíritos dos homens, mas instituía por meio da mente. Ele viveu com os homens.
Foi nessa ocasião que Jesus confessou a Pedro, a Tiago e a João que o seu trabalho na Terra devia, sob alguns pontos de vista, ser limitado pelos mandatos dos seus colaboradores no alto, referindo-se às instruções de pré-outorga de Emanuel, o seu irmão do Paraíso. E disse a eles que tinha vindo para fazer a vontade do seu Pai e apenas a vontade do seu Pai. Como estivesse motivado por uma unicidade totalmente sincera de propósito, ele não se preocupava, de um modo ansioso, com o mal no mundo. Os apóstolos estavam começando a reconhecer a amizade espontânea de Jesus. Embora o Mestre fosse de aproximação fácil, ele vivia  sempre independentemente de todos os seres humanos, e acima deles. Jamais, sequer por um momento ele foi dominado por qualquer influência mortal ou sujeitou-se ao débil julgamento humano. Ele não dava atenção à opinião pública, e não era influenciado pelo elogio. Raramente perdia tempo em corrigir mal-entendidos, ou se ressentia com as apresentações falsas dos factos. Nunca pediu conselhos a nenhum homem, nem fez pedidos de preces. Tiago ficava maravilhado de ver como Jesus parecia antever o fim a partir de um simples começo. O Mestre raramente parecia surpreender-se. Nunca se mostrava agitado, vexado ou desconcertado. Ele nunca precisou pedir desculpas a nenhum homem. Algumas vezes ficava triste, mas nunca desalentado.
João reconhecia claramente que, não obstante todos os seus dons divinos, ele era humano, afinal. Jesus viveu como um homem, entre os homens; e ele compreendeu os homens, amou-os e sabia como comandá-los. Na sua vida pessoal, ele era tão humano, quanto incapaz de errar. E era sempre altruísta.
Embora Pedro, Tiago e João não pudessem compreender muito do que Jesus dizia, nessa ocasião, as suas palavras plenas de graça gravaram-se nos corações deles e, depois da crucificação e da ressurreição, elas ressurgiram para enriquecer grandemente e alegrar as suas ministrações posteriores. Não é de se admirar que esses apóstolos não tenham compreendido as palavras do Mestre, pois ele estava projectando sobre eles o plano de uma nova idade.



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Conversas contigo L - O ENSINAMENTO AOS INSTRUTORES E AOS CRENTES



Em Edrei, onde Tomé e os seus condiscípulos trabalhavam, Jesus passou um dia e uma noite e, no curso da discussão à noite, deu expressão aos princípios que deveriam guiar aqueles que
pregam a verdade, e que deveriam estimular a todos que ensinam o evangelho do Reino.

Resumido e reformulado, em uma linguagem moderna, eis o que Jesus ensinou:

Sempre respeitar a personalidade do homem. 
Uma causa justa nunca deveria ser promovida pela força; as vitórias espirituais apenas podem ser ganhas pelo poder espiritual. 
Essa determinação contra o emprego de influências materiais refere-se à força psíquica, tanto quanto à força física. Os argumentos esmagadores, e a superioridade mental, não devem ser empregados para coagir os homens e as mulheres a abraçar o Reino. A mente do homem não deve ser subjugada pelo mero peso da lógica, nem intimidada pela eloquência astuta. Ainda que a emoção, como um factor para as decisões humanas, não possa ser totalmente eliminada, não deveria ser feito um apelo directo a ela, nos ensinamentos dados àqueles que gostariam de avançar na causa do Reino. Fazei os vossos apelos directamente ao espírito divino que reside no interior das mentes dos homens. Não façais apelos ao medo, à piedade, nem a meros sentimentos. Ao fazer apelos aos homens, sede equânimes; exercei o autocontrole e demonstrai uma reserva devida; demonstra um respeito oportuno pelas personalidades dos vossos discípulos. Lembrai-vos de que eu disse: “Vede, eu estou à porta e bato, se alguém abrir, eu entrarei”. Ao trazer os homens e as mulheres para o Reino, não diminuais, nem destruais o seu auto-respeito. Embora um excesso de auto-respeito possa destruir a humildade adequada a pôr um fim ao orgulho, à presunção e à arrogância; quantas vezes a perda do auto-respeito leva à paralisação da vontade. O propósito deste evangelho é restaurar o auto-respeito para aqueles que o tenham perdido, e restringi-lo para aqueles que o mantêm. Não cometais o engano de condenar apenas os erros, nas vidas dos vossos alunos; lembrai-vos também de dar um reconhecimento generoso a coisas mais dignas de louvor nas suas vidas. Não esqueçais de que nada impedirá que eu busque restaurar o auto-respeito daqueles que o perderam e que realmente desejam reconquistá-lo. Tomai cuidado para que não firais o auto-respeito das almas tímidas e temerosas. Não vos permitais ser sarcásticos às custas dos meus irmãos de mente simples. Não sejais cínicos com os meus filhos temerosos. A preguiça é destrutiva para o auto-respeito; portanto, aconselhai os vossos irmãos a manterem-se sempre ocupados com as tarefas que escolheram, e não poupeis esforços para assegurar trabalho àqueles que se encontram sem emprego. Nunca vos culpeis de tácticas indignas, tais como tentar amedrontar os homens e as mulheres para que entrem no Reino. Um pai que ama, não amedronta os seus filhos para que sejam obedientes às suas exigências justas.
Os filhos do Reino acabarão por compreender que os sentimentos fortes na emoção, não são equivalentes à condução do espírito divino. Ficar fortemente impressionado a fazer alguma coisa ou a ir a um certo lugar não significa necessariamente que tais impulsos tenham sido um guiamento do espírito residente.
Preveni a todos os crentes a respeito do nível de conflito que deve ser enfrentado por todos aqueles que passam da vida, como é vivida na carne, para a vida mais elevada, como é vivida no espírito. Para aqueles que vivem inteiramente dentro de qualquer dos reinos, há um pequeno conflito ou confusão, mas todos estão fadados a experimentar uma incerteza, maior ou menor, durante os tempos de transição entre os dois níveis de vida. Vós não podeis escapar das vossas responsabilidades, nem evitar as obrigações do Reino, ao entrardes nele, mas lembrai-vos: O jugo do evangelho é fácil de levar, e o fardo da verdade é leve.
O mundo está cheio de almas famintas que, mesmo estando em presença do pão da vida, passam fome; homens morrem procurando o próprio Deus que vive dentro deles. Homens buscam os tesouros do Reino com os corações cheios de anseio e os pés cansados, e os tesouros estão todos dentro do alcance imediato da fé viva. A fé é para a religião o que as velas são para um barco: um acréscimo na força, não uma carga a mais na vida. Só há uma luta para aqueles que entram no Reino, e esta é a boa batalha da fé. O crente tem apenas uma batalha, e esta é contra a dúvida – a descrença. Ao pregar o evangelho do Reino, vós estais simplesmente ensinando a amizade a Deus. E essa amizade é tão atraente para os homens quanto o é para as mulheres, pois ambos encontrarão aquilo que satisfaz, mais verdadeiramente, aos seus desejos característicos e ideais. Dizei aos meus filhos que eu sou, não apenas terno, para com os seus sentimentos, e paciente, com as suas fraquezas, mas que eu sou também sem piedade, com o pecado, e intolerante, com a iniquidade. Eu sou de facto manso e humilde, na presença do meu Pai, mas eu sou implacável e inexorável, na mesma medida, quando há o erro deliberado e a rebelião pecaminosa, contra a vontade do meu Pai no céu. Vós não ireis descrever o vosso Mestre como um homem de pesares. As gerações futuras conhecerão também o resplendor do nosso júbilo, a alegria da nossa boa vontade e a inspiração do nosso bom humor. Nós proclamamos uma mensagem de boas-novas, que é contagiante, pelo seu poder de transformação. A nossa religião está pulsando, com nova vida e novos significados. Aqueles que aceitam esse ensinamento ficam repletos de júbilo e, nos seus corações, são levados a rejubilarem-se ainda mais. Uma felicidade crescente é a experiência contínua para todos aqueles que estão seguros a respeito de Deus.
Ensinai todos os crentes a evitar que se apoiem nos esteios inseguros da falsa compaixão. Vós não podeis desenvolver um carácter forte a partir da indulgência na auto-piedade; esforçai-vos honestamente para evitar a influência enganosa da mera comunhão, na miséria. Estendei a vossa compaixão aos valentes e aos corajosos e, ao mesmo tempo, evitareis dedicar um excesso de piedade àquelas almas covardes que, apenas frouxamente, se postam diante das provações da vida. Não ofereçais consolo àqueles que caem diante dos seus problemas, sem uma luta. Não simpatizeis com os vossos semelhantes apenas para que, em retribuição, eles possam simpatizar convosco. Quando os meus filhos tornam-se auto-conscientes da segurança da divina presença, essa fé expande a mente, enobrece a alma, reforça a personalidade, aumenta a felicidade, aprofunda a percepção espiritual e realça o poder de amar e de ser amado. Ensinai a todos os crentes que aqueles que entram no Reino não se tornam, por isso, imunes aos acidentes do tempo, nem às catástrofes ordinárias da natureza. Crer no evangelho não terminará com os problemas, mas irá assegurar que vós não tereis medo, quando os problemas baterem à vossa porta. Se ousardes crer em mim e se, de todo o vosso coração, continuardes a seguir-me, fazendo isso, vós ireis, com toda a certeza, entrar no caminho que vos afasta de problemas. Eu não vos prometo livrar-vos das águas da adversidade, mas eu vos prometo estar convosco durante todas elas.”
E Jesus ensinou muito mais a esse grupo de crentes antes que eles se preparassem para o sono daquela noite. E, aqueles que ouviram estas palavras, guardaram-nas nos seus corações como
tesouros e muitas vezes recitaram-nas para a edificação daqueles apóstolos e discípulos que não estiveram presentes quando elas foram pronunciadas.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva  

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.