Só uma imensa vontade de partilha, para que a todos tudo chegue, me move...tudo o que seja pensado acima desta "fasquia" medida por uma fraqueza humana (EU mesmo) mas confiante na Providência Divina, são meras suposições humanas que eu declino em amor e verdade perante Aquele que "sonda os corações e conhece os pensamentos mais escondidos."


"Sobre os teu muros Jerusalém colocarei sentinelas que dia e noite anunciarão o NOME do SENHOR."


Não faz o obreiro mais do que lhe é devido.


Discípulo do Mestre Jesus Cristo

Servidor do Pai Criador em espírito e verdade

Porque assim quer o PAI que O sirvam

e Adorem

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Conversas Contigo XLV - O Pai e Jesus




Jesus sempre teve problemas ao tentar explicar aos apóstolos que, embora eles proclamassem o estabelecimento do Reino de Deus, o Pai nos céus não era um rei. Na época em que Jesus viveu na carne e ensinou na Terra, o povo sabia que a maior parte dos reis e imperadores governavam as nações, e os judeus há muito contemplavam a vinda do Reino de Deus. Por essas e por outras razões, o Mestre achou melhor designar a irmandade espiritual dos homens como o Reino do céu e o dirigente espiritual dessa irmandade como sendo o Pai nos céus. Nunca Jesus referiu-se ao seu Pai como um rei. Nas conversas pessoais com os apóstolos, sempre se referia a si próprio como o Filho do Homem e como o seu irmão mais velho. Ele qualificava todos os seus seguidores de servidores da humanidade e de mensageiros do evangelho do Reino. Jesus nunca deu aos seus apóstolos uma lição sistemática a respeito da personalidade e atributos do Pai no céu. Ele nunca pediu aos homens que acreditassem no seu Pai; ele tinha como certo que eles acreditavam. Jesus nunca se rebaixou para oferecer argumentos como prova da realidade do Pai. O seu ensinamento a respeito do Pai centrava-se todo na declaração de que ele e o Pai eram Um; que aquele que tinha visto o Filho, tinha visto o Pai; que o Pai, como o Filho, sabe todas as coisas; que apenas o Filho e aqueles para quem o Filho revela o Pai, realmente, conhecem o Pai; que aquele que conhece o Filho, também conhece o Pai; e que o Pai o enviou ao mundo para revelar as Suas naturezas combinadas e para mostrar a sua obra conjunta. Ele nunca fez outros pronunciamentos sobre o seu Pai, excepto para a mulher de Samaria no poço de Jacob, quando ele declarou: “Deus é espírito”. 

De Jesus, vós aprendeis sobre Deus, observando a divindade da sua vida, não vos baseando nos seus ensinamentos. Da vida do Mestre, cada um de vós podeis assimilar o conceito de Deus que representa a medida da vossa capacidade de perceber as realidades espirituais e divinas, verdades reais e eternas. O finito nunca pode esperar compreender o Infinito, excepto como o Infinito foi focalizado na personalidade tempo-espacial da experiência finita na vida humana de Jesus de Nazaré. Jesus sabia bem que Deus pode ser conhecido apenas pelas realidades da experiência; que Ele não pode nunca ser compreendido pelo mero ensinamento da mente. Jesus ensinou aos seus apóstolos que, embora eles nunca pudessem compreender Deus plenamente, eles poderiam conhecê-Lo com toda a certeza, do mesmo modo que tinham conhecido o Filho do Homem. Vós podeis conhecer a Deus, não pela compreensão do que Jesus disse, mas conhecendo o que Jesus foi. Jesus foi uma revelação de Deus. 

Excepto quando citava as escrituras hebraicas, Jesus referia-se à Deidade por apenas dois nomes: Deus e Pai. E quando o Mestre fez referência ao seu Pai, como Deus, ele geralmente empregou a palavra do hebreu que significa o Deus plural (a Trindade) e não a palavra Yavé, que representa a concepção progressiva do Deus tribal dos judeus. Jesus nunca chamou o Pai de rei, e ele lamentou muito que a esperança judaica de um reino restaurado e que a proclamação de um Reino vindouro feita por João tivessem tornado necessário a ele denominar a irmandade espiritual, por ele proposta, de Reino do céu. Com uma excepção – a declaração de que “Deus é espírito” –, Jesus nunca se referiu à Deidade de qualquer outra 
 maneira além daquela cujos termos descrevem a sua relação própria pessoal com a Primeira Fonte e Centro do Paraíso. Jesus empregou a palavra Deus para designar a ideia de Deidade e a palavra Pai para designar a experiência de conhecer a Deus. Quando a palavra Pai é empregada para denotar Deus, ela deveria ser entendida no seu significado mais amplo possível. A palavra Deus não pode ser definida e por isso representa o conceito infinito do Pai, enquanto o termo Pai, sendo capaz de uma definição parcial, pode ser empregado para representar o conceito humano do Pai divino, como ele está associado ao homem, durante o curso da existência mortal. Para os judeus, Eloim era o Deus dos deuses, enquanto Yavé era o Deus de Israel. Jesus aceitou o conceito de Eloim e chamava de Deus a esse grupo supremo de seres. No lugar do conceito de Yavé, a deidade racial, ele introduziu a ideia da paternidade de Deus e da fraternidade mundial dos homens. Ele exaltou o conceito de Yavé, de um pai racial deificado, passando-o para a ideia de um Pai para todos os filhos dos homens, um pai divino do crente individual. E ele ainda ensinou que esse Deus dos universos e esse Pai de todos os homens eram uma única e a mesma Deidade do Paraíso. Jesus nunca reivindicou ser a manifestação do Eloim (Deus) na carne. Ele nunca declarou que era a revelação de Eloim (Deus) aos mundos. Ele nunca ensinou que aquele que o tinha visto, tinha visto Eloim (Deus). Mas ele proclamou-se como a revelação do Pai na carne, e ele disse que todo aquele que o tinha visto, tinha visto o Pai. Como Filho divino ele afirmou representar apenas o Pai. 

De facto ele é o Filho até mesmo do Deus Eloim; mas, na semelhança da carne mortal e para os filhos mortais de Deus, ele escolheu limitar a revelação da sua vida a retratar o carácter do seu Pai, no que essa revelação pudesse ser compreensível para o homem mortal. No que diz respeito ao carácter das outras pessoas da Trindade do Paraíso, havemos de contentar-nos com o ensinamento de que elas são todas como o Pai, cujo retrato pessoal foi revelado na vida do seu Filho encarnado, Jesus de Nazaré. Embora, na sua vida terrena, Jesus tenha revelado a verdadeira natureza do Pai celeste, ele pouco ensinou sobre Ele. Na verdade, ele ensinou apenas duas coisas: que Deus é, Ele próprio, espírito, e que, para todas as questões de relacionamento com as Suas criaturas, Ele é um Pai. Numa tarde, Jesus fez o pronunciamento final da sua relação com Deus, quando ele declarou: “Eu vim do Pai, e eu vim ao mundo; e, novamente, eu deixarei o mundo e irei para o Pai”. 

Atenção, todavia! Nunca Jesus disse que “Aquele que tiver ouvido a mim terá ouvido a Deus” - Compreendei isto com o espírito...

No entanto, ele disse: “Aquele que tiver visto a mim, terá visto o Pai”. Ouvir o ensinamento de Jesus não é equivalente a conhecer a Deus, mas ver Jesus é uma experiência que em si própria é uma revelação do Pai à alma. O Deus dos universos dirige a vasta criação, mas é o Pai nos céus que envia o Seu espírito para residir nas vossas mentes. Na sua forma, à semelhança humana, Jesus é a lente que torna visível, para a criatura, a Ele, que é invisível. Jesus é o vosso irmão mais velho que, na carne, torna conhecido para vós um Ser de atributos infinitos a Quem nem mesmo as hostes celestes podem presumir compreender plenamente. Mas tudo isso deve consistir na experiência pessoal do indivíduo que crê. Deus, que é espírito, pode ser conhecido apenas como uma experiência espiritual. Deus pode ser revelado aos filhos finitos dos mundos materiais, pelo Filho divino dos Reinos espirituais, apenas como um Pai. Vós podeis conhecer o Eterno como um Pai; vós podeis adorá-Lo como o Deus dos universos, o Criador infinito de todas as existências. 



פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva 

(como pedido assim é feito) 
Bem hajam na luz e com a Luz 
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.

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